domingo, 21 de março de 2010

Que me chamem de louca




Quero me desvencilhar
O comum não me conduz a nenhum lugar
Preciso de mares, de céus e de montes
Busco estradas, caminhos e pontes

Se não tenho o que quero
Invento
E se não sou tão sincero
Lamento
Mas realizar eu espero
E tento
Pois meus sonhos não jogo ao vento

Disseram um dia que sou louco
Mas louco insisto que não sou
Louco mesmo é quem me chamou

O que faço é acreditar nesta magia
E viver da poesia
Que o louco inventou

Mas loucura realmente
É ainda acreditar no amor
Então podem me chamar de louco
Pois eu serei
Se você for.



Próximo tema: A Caminhada

3 comentários:

Carolina Bastos disse...

AMEI! muito bom mesmo.

Gabriel Zambrone disse...

Invento a Loucura.
Intento aventura.

Renata Fontanetto. disse...

pois então sou louca. e louca no plural =] pois não sou mulher de apenas um amor.