sábado, 24 de janeiro de 2009

Aguenta tudo

"Sorte de hoje: Amigo é aquele que conhece e ama você como você é". Recebi essa afirmação um dia desses no Orkut com suas sortes/motivações massissas diárias. Se a pessoa é sua amiga mesmo e você a considera como tal, as barreiras de defeitos, imperfeições e até as patifarias são deixadas de lado. Tem coisas que tem preço, amizade não tem. Poderá comprar boas companhias, até porque as pessoas têm a tendência de ajudar o próximo. Mas, não será de coração. O coração fala por certas ações que pensamos, sem querer, no elevador e concluimos... "Esse(a) amigo(a) é foda, mesmo sendo um filho da puta" - seguido de uma risada.

Quando a pessoa é amiga mesmo, até um quesito delicado como dinheiro fica com um certo desconto. Inconscientemente é como esse desconto fosse dado por tudo de bom que esse 'filho(a) da puta' te causou ao longo de todo o tempo de amizade. As gracinhas, imitações, favores, apresentar potenciais 'caras-metade' e também, fazer aquela merda juntos, sem nenhum tipo de contraposição ou repressão.

Já ouvi há alguns bons anos uma máxima bem adotada: "Amigo não aparta briga, já chega com uma voadora". Haha! Esse é o espírito. Uma das melhores coisas pra fazer com amigo é relembrar as pérolas do passado e ver como estamos e como éramos tão patéticos diante as coisas da vida. De um bar pode sair um amigo, porque temos amigos dos amigos (sem referências criminosas, por favor), e esses amigos dos amigos podem ser legais. Até porque, são amigos do(a) meu(minha) amigo(a).

Brigar com amigo(a) é pior que brigar com namorado(a). Até porque se você for brigar com seu(sua) namorado(a), quem irá aturar seu telefonema ou sua chatisse? A parede pode até ouvir, mas não responde porra nenhuma! Um amigo, não importa o sexo, pode virar companheiro de atividades, sócio em algum empreendimento, padrinho de alguma ocasião e até, simplismente, no conselheiro mor.

Sim, peidos, arrotos, derrotas, vitórias, risadas e podres: Quem é amigo conhece e aguenta todas!


Próximo tema: Favela

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Questão de Referencial

Qual a diferença entre viver o dia-a-dia e passar 24 horas mais uma vez?
Qual a diferença entre sexo e amor?
E a diferença entre brasileiros e argentinos? Qual é?

Essas dentre muitas outras perguntas me vieram à mente ao ler o tema. É um pouco complicado pra mim escrever, já que falo horrores e penso três vezes mais. Acabo perdendo o fio da meada. Mas também, de que serve um texto coeso e sensato sem um conteúdo?

Sem mais questionamentos e justificativas precoces, creio que já é hora de desenvolver sobre o tema proposto. Ok.

Na verdade, somos todos humanos, vivemos todos no mesmo planeta, todos temos necessidades fundamentais à vida. O que nos torna DIFERENTES um do outro é a essência de cada um, o que cada um de nos faz quando está à toa, o que pensamos, gostamos, vemos, sentimos e vivemos. Imagine uma máquina de pegar ursinhos de pelucia, ha varios ursinhos, cada um com sua cor, tamanho e textura. Diferentes, porém iguais. Para mim, são todos ursinhos de pelúcia. Há quem pense que eles são completamente diferentes. Confesso que muitos nem ursinhos são, mas ok.

Aonde quero chegar com essa metáfora ridícula e infantil é no que tange à vida em si. Penso cada dia mais em viver momentos prazerosos e evolutivos tanto para mim quanto para a sociedade ao meu redor. E as diferenças de cada um tornam esses momentos sempre mais prazerosos, pois são sempre experiências novas, que eu não vivera até então. Sempre momentos inusitados, por mais que com as mesmas pessoas, são DIFERENTES sensações, sentimentos, visões, fotos, conversas, cigarros, beijos e picolés a cada dia.

Olhe ao seu redor agora. Quantas coisas DIFERENTES e com funções DIFERENTES que lhe trazem vivências DIFERENTES. Veja fotos antigas suas e perceba o quão DIFERENTE você está e imagine o quão DIFERENTE vai ficar. Lembre do que pensava antes e compare com o que pensa agora. DIFERENTE? Pois é... Você mudou bastante, rapaz! E quais serão sua proximas mudanças? Você decide. Ligue para 0800- ... hã! (perdão, senhores. Perdão).

Mudanças ocorreram, ocorrem e ocorrerão na sua vida. O que difere a felicidade da tristeza é como encaramos essas mudanças. Não tenho nenhuma certeza, nem muito menos uma prova de que existe vida após a morte, portanto creio que vale a pena sugar ao máximo a minha. E para tal, creio ser de suma importância a vontade de viver bem com tudo e todos, cada segundo de cada dia da minha vida. Aí mora a DIFERENÇA pra mim. Muito mais do que um sinal de igual cortado. Muito menos do que uma cerveja com os amigos.

Serei diferente sempre que me notar diante de uma situação desagradável, procurarei sempre encontrar soluções e aprendizados diferentes, me relacionar com pessoas e culturas diferentes, comer coisas diferentes, beber coisas diferentes, fumar coisas diferentes, jogar coisas diferentes e ate mesmo dormir em lugares diferentes. Descobri agora ao escrever esse texto que sinto um prazer imenso pela mudança. A adrenalina de coisas novas ainda não vividas por mim.

Creio que tenha me expressado de forma compreensível... Caso contrario, mil perdões.

E por falar em diferente...



Só dá maluco!


PROXIMO TEMA: Amizade.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Paz

Guerra.
Quando penso em guerra penso na Rádio Cidade, 102,9. Rádio que não existe mais. Lembro porque era uma rádio que gostava fazia versões de músicas. Tem uma versão da música 'A Canção do Senhor da Guerra' da Legião Urbana. Era a época da invasão do Iraque pelo Bush filho. Acho que a música define bem a Guerra.



Destaco a parte que Arnaldo Antunes ressalta que nada justifica a Guerra. E uma rádio concorrente tinha uma música falando que para fazer a Paz faria Guerra. Não é a Paz que todos buscam? Então sempre haverá Guerra. Na verdade o tema é sobre a Guerra. Guerra são tantas. Essa mesmo da Palaestina e Israel.

Lá tem: o muro das lamentações (judeu) 1km para o sudeste tem o Santo Sepulcro (católico) e mais 500 metros uma esplanada de Mesquitas (não me recordo agora qual o fato de Maomé tem por lá). Nessa mesma região os católicos fizeram uma baita Guerra conhecida como Cruzadas! Não é chamado de Guerra. Mas acho que a Igreja Católica (Igreja, não a religião) seria uma batalha muito mais complicada do que com o Hamas. Isso se liga com o fato dos EUA, e seu congresso que muitos dizem ser repletos de judeus, não ir contra Israel. Vamos ver o que o Obama tem a dizer, o presidente, não o Bin Laden. Só que isso é outro ponto.

A questão é que a região é Santa e diferentes grupos querem o mesmo pedaço. Como também outras guerras. A do Iraque é mais para o lado econômico. Esse tipo de Guerra creio ser menos cruel. Veja o Japão. Levou duas bombas atômicas dos EUA. Hoje o Japão só é o que é tecnologicamente porque os EUA investiram e muito nele. Isso foi o que não aconteceu no final da Segunda Guerra, quando os americanos não concordam com o Tratado de Versalhes que resulta em grandes perdas para a Alemanha. E essa humilhação é a arma de Hitler para que seja amado pelo povo, quase como uma religião. Voltamos para os judeus...

As Guerras ocorrem em todo lugar, com qualquer espécie. Mesmo com árvores em busca da luz solar! A diferença é que o homem pensa, ou deveria pensar. E como quero falar da Paz vou dar as notícias do momento: vários africanos são ajudados anualmente por forças voluntárias sérias! Muito se ganha pelo direito à vida em vários locais do mundo. Mas o que vende é a destruição. A PAZ não se vende! Problema é de quem compra e de quem quer vender. Já que não é só o mercado que faz o produto. O produto cria mercado!

Chopin viveu na Europa pós Revolução Francesa/Napoleão, quando haviam várias guerras entre o Absolutismo dos Reis, o Socialismo dos Operários e a Liberdade dos Burgueses. E essa música, pelo título, é relacionada à Guerra.




Muita PAZ a todos.

Fabrício
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A culpa e os delicados pedidos de moderação


Foto: Eyad Baba/AP


por John McCarthy


"A invasão de Gaza por Israel ocorre na sequência de uma pesada campanha aérea - justificada como uma retaliação pelos foguetes do Hamas lançados no sul de Israel. Cada foguete ou morteiro disparado da Faixa de Gaza é reportadi pela imprensa internacional e, no momento em que escrevo, mais de 400 foram contabilizados durante a semana.

Detalhes dos ataques israelenses são bem mais difíceis de encontrar, mas, segundo o relatório semanal da Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, a Força Aérea Israelense teria lançado 400 bombas. Não ao longo dos últimos sete dias, mas nos primeiros minutos de sua operação em Gaza. Essas e centenas de outras bombas já mataram mais de 400 palestinos. Os foguetes do Hamas causaram somente quatro mortes.

Os israelenses esperam que seu governo puna os ataques e, com eleições marcadas para dentro de um mês, os políticos estão ansiosos para se mostrarem prontos a fazer qualquer coisa para proteger seu povo. Ehud Barak, o ministro da Defesa do governo de coalizão, viu a sua aprovação, bem como a do Partido Trabalhista que lidera, subir nas pesquisas de opinião como resultado da campanha contra o hamas, chamada por ele de 'uma guerra até o mais amargo fim'.

Ainda assim, depois de uma semana de ataques aéreos, o Hamas continua lançando foguetes - e com alcance cada vez maior. Parece inevitável que a campanha militar avance, causando mais e mais mortes de civis, até que a pressão internacional por uma trégua se torne forte o suficiente para promover um cessar-fogo.

Embora a resposta desproporcional já tenha provocado diversos pedidos de moderação por parte de vários organismos internacionais, o governo israelense continua a se retratar como uma vítima passiva sob ameaça. Ehud Barak descreveu Israel como 'uma vila no meio da selva' e um local civilizado cercado de hordas de selvagens.

Eu já encontrei diversos israelenses que se veem exatamente assim, convencidos de que o resto do mundo não entende seu sofrimento e de que a única coisa importante é deter os foguetes do Hamas. O relatório da ONU da próxima semana deve apontar que, por conta do bloqueio imposto por Israel, alimentos, medicamentos, água e combustível estão tão limitados que Gaza se encontra à beira de um desastre humanitário. Mas a chanceler de Israel, Tzipi Livni, nega tal problema e divulga a amplamente aceita teoria de que o sofrimento das pessoas que vivem em Gaza é consequência de sua tolerância à liderança do Hamas.

Essa intrensigência é tão surpreendente? Israel vem ignorando, impunimente, inúmeras resoluções da ONU sobre o retorno de refugiados palestinos, sobre o fim da ocupação na Cisjordânia e sobre o fato de encorajar seu próprio povo a se instalar nos territórios ocupados, entre outras.

E por que não há real pressão para que as cumpra? O fato é que Israel detém a mais poderosa influência psicológica sobre o imaginário coletivo mundial que carrega a culpa pelo Holocausto. Isso significa que, embora o mundo possa, esporadicamente, fazer críticas a Israel, ninguém ousa ir muito além, talvez por medo de ser acusado de anti-semitismo ou de estar, de certa forma, atacando um povo que historicamente já sofreu tanto. A tragédia é que, agora, um outro povo, os palestinos, está sofrendo por causa da hesitação do mundo em ofender Israel.

Quantas vezes mais o mundo pedirá com delicadeza para que 'sejam mais moderados' enquanto as telas de nossas televisões continuam mostrando civis encolhidos sob ataques aéreos e hospitais incapazes de tratar os feridos? Sim, o Hamas deve interromper seus ataques. Mas, sobretudo, é hora de Israel ser cobrado para que reconheça o desejo da comunidade internacional".

* JOHN McCARTHY, sequestrado no Líbano em 1986 e mantido em cativeiro por cinco anos pelo grupo Jihad Islâmica, escreveu este artigo para o jornal "Independent", traduzido pelo jornal "O Globo" em 05/01/09.

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Próximo tema: Guerra

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ano Novo



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