domingo, 14 de março de 2010

Devaneios de uma mente solitária.

Deslizo pelo caminho
Embriagado por mim
Tentando decidir
Sobre o acontecido,assim.

Primeiro poucos transeuntes
Mas eu os espanto,com um grito
Dentro de mim há um conflito,
E minha noite só se estende.

Uma brisa bate leve,
Deixando gélido o meu rosto.
Por mais que eu tente,não consigo
Diminuir esse desgosto.

Está sombrio,as horas passam
Caminho incerto do pensamento
As bocas calam,as roupas rasgam
O frio desce,o chão acaba.

As lágrimas caem,o sorriso se esvai
As trevas sobem,o corpo trái.
A dor enlouquece,e então,
A alma ruge!

Estranha sensação sublime
Tento correr,mas não consigo.
Por favor,não rime
Pois morro enquanto vivo.

Uma luz invade o mundo
Entusiástica,parece bailar
Me dá vontade de lutar
Até o último segundo.

Por favor, fique perto
Sorria,pois cresci.
Agora que te conheci,
A solidão há de ir.

(Pronto, Zambrone... agora me deixa sossegada! =P hahaha)
Próximo tema: Raves.

Um comentário:

Gabriel Zambrone disse...

A solidão sempre há de ir. Você chegou