Ninguém pode afirmar nada antes de ver o cara colocar a mão na massa. E às vezes parece que o fato de ele ser “negro” significa que o mundo mudou de vez, que se sobrepõe ao fator política. Acho que não pode ser assim. A propaganda do cara foi uma das melhores que eu já vi em todos os âmbitos possíveis. Isso ajudou bastante, fora questões de conjunturas externa e interna estadunidenses.
Acho engraçado também quem ficou daqui do Brasil torcendo freneticamente para o cara, vestindo camisa e tudo. No Rio então, muito mais cômico. E um feriadinho foi suficiente para acabar com a sonhada “mudança carioca” – 900 mil na praia ou viajando. Incompatibilidades ideológicas e comportamentais na minha cabeça.
Eu tinha restrições à proposta do cara para a América Latina, mas nisso tenho que me calar: assim como temos que esperar para ver se ele é bom mesmo, tenho que esperar para ver se ele vai ser prejudicial para nós mesmos. Ficar dando uma de Nostradamus não é comigo. Só penso que é estúpido achar que o mundo vai ter uma reviravolta dessas de repente só porque um cara disse. Hitler era popular. Não quero ser babaca a ponto de comparar, mas não gosto dessas coisas de unanimidades. Muita gente gosta de sorvete de creme.
E aí? Eu acho uma merda...
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