terça-feira, 11 de novembro de 2008

OBAMA, E AÍ?

E aí que ninguém pode ficar especulando. Tudo bem, o cara quer colocar um ponto final em Guantánamo e tudo o mais... Mas estão alçando o Osam... Obama (não podia deixar de fazer essa piada batida) a um status de popstar-super hero-ícone da moda-político dos sonhos-general da paz etc. Não é bem assim.

Ninguém pode afirmar nada antes de ver o cara colocar a mão na massa. E às vezes parece que o fato de ele ser “negro” significa que o mundo mudou de vez, que se sobrepõe ao fator política. Acho que não pode ser assim. A propaganda do cara foi uma das melhores que eu já vi em todos os âmbitos possíveis. Isso ajudou bastante, fora questões de conjunturas externa e interna estadunidenses.

Acho engraçado também quem ficou daqui do Brasil torcendo freneticamente para o cara, vestindo camisa e tudo. No Rio então, muito mais cômico. E um feriadinho foi suficiente para acabar com a sonhada “mudança carioca” – 900 mil na praia ou viajando. Incompatibilidades ideológicas e comportamentais na minha cabeça.

Eu tinha restrições à proposta do cara para a América Latina, mas nisso tenho que me calar: assim como temos que esperar para ver se ele é bom mesmo, tenho que esperar para ver se ele vai ser prejudicial para nós mesmos. Ficar dando uma de Nostradamus não é comigo. Só penso que é estúpido achar que o mundo vai ter uma reviravolta dessas de repente só porque um cara disse. Hitler era popular. Não quero ser babaca a ponto de comparar, mas não gosto dessas coisas de unanimidades. Muita gente gosta de sorvete de creme.



E aí? Eu acho uma merda...


Próximo Tema: Narrativa projetando algo que não gosta na tua mãe ou em qualquer um (vamos viajar um pouco)

Um comentário:

Riente, o Rui disse...

PRÓXIMO TEMA: NARRATIVA PROJETANDO ALGO QUE NÃO GOSTA NA TUA MÃE OU EM QUALQUER UM (VAMOS VIAJAR UM POUCO)