Ninguém tem mais moral que eu para falar mal de bebidas alcóolicas (pode ter tanto quanto, mas não mais). Tenho 21 anos, não bebo, nunca bebi. Não é por causa de religião, promessa, doença, influência da família, aumento de barriga ou caretisse...A verdade é que sempre quis ser do contra. (Ser do contra é bom, afinal só vira alcoólatra quem bebe bebidas alcóolicas).
Participei ano passado de reuniões dos narcóticos anônimos para uma reportagem sobre o crack que foi para a CBN. Imagino que as reuniões dos alcóolicos anônimos não tenham tanta diferença. As drogas são diferentes, mas continuam sendo drogas. Não entendo quem recrimina a pessoa que fuma maconha uma vez por semana, e vai todo domingo para um boteco beber umas cervejinhas. É tudo droga. Uma lícita, a outra não. A devastação no corpo não depende tanto da droga e sua legalidade e sim da pessoa e de sua propensão ao vício.
A imagem que a televisão mostra na maioria das vezes é que o alcóolatra sempre é um homem, pai de família, que abandona tudo por causa do problema (com excessão da novela Viver a Vida, com a Renatinha alcóolatra e bulímica [ou anorexa, não acompanho muito]). Provavelmente antigamente realmente (quanto mente) parte esmagadora faziam este perfil. Mas hoje com a liberdade da mulher, o direito dela fazer as mesmas coisas que o homem, tanto no trabalho, como na cama (grande número de lésbicas hoje em dia), faz com que tenha mais mulheres sofrendo as "mazelas do homem"...
Ps: Serei processada depois deste texto pelos alcóolatras, apoiadores do álcool, narcóticos, feministas e por meus professores de Jornalismo, por causa do meu texto opinativo!
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Um comentário:
apesar de não concordar muito, gostei do texto =)
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