quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não bebo sim e to vivendo...

Ninguém tem mais moral que eu para falar mal de bebidas alcóolicas (pode ter tanto quanto, mas não mais). Tenho 21 anos, não bebo, nunca bebi. Não é por causa de religião, promessa, doença, influência da família, aumento de barriga ou caretisse...A verdade é que sempre quis ser do contra. (Ser do contra é bom, afinal só vira alcoólatra quem bebe bebidas alcóolicas).

Participei ano passado de reuniões dos narcóticos anônimos para uma reportagem sobre o crack que foi para a CBN. Imagino que as reuniões dos alcóolicos anônimos não tenham tanta diferença. As drogas são diferentes, mas continuam sendo drogas. Não entendo quem recrimina a pessoa que fuma maconha uma vez por semana, e vai todo domingo para um boteco beber umas cervejinhas. É tudo droga. Uma lícita, a outra não. A devastação no corpo não depende tanto da droga e sua legalidade e sim da pessoa e de sua propensão ao vício.

A imagem que a televisão mostra na maioria das vezes é que o alcóolatra sempre é um homem, pai de família, que abandona tudo por causa do problema (com excessão da novela Viver a Vida, com a Renatinha alcóolatra e bulímica [ou anorexa, não acompanho muito]). Provavelmente antigamente realmente (quanto mente) parte esmagadora faziam este perfil. Mas hoje com a liberdade da mulher, o direito dela fazer as mesmas coisas que o homem, tanto no trabalho, como na cama (grande número de lésbicas hoje em dia), faz com que tenha mais mulheres sofrendo as "mazelas do homem"...

Ps: Serei processada depois deste texto pelos alcóolatras, apoiadores do álcool, narcóticos, feministas e por meus professores de Jornalismo, por causa do meu texto opinativo!

Próximo tema:
Amor platônico

Um comentário:

Raquel Araujo disse...

apesar de não concordar muito, gostei do texto =)