Não me pergunte sobre minhas raízes cláustrofóbicas
Que crescem para baixo
Enveredando-se na base desequilibrada
Do que chamam de amor
Na prática de amar
O contrário do que se diz
É a verdadeira face
Do que não se vê
É quase tudo
De frente para o espelho
Vendo-se quase nada
É o copo de vinho esquecido
Pela amnésia da embreaguês
Calibrada
Do poco de vinho tomado.
PRÓXIMO TEMA: DESPIR.
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