sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ahh, o amor...

Sem definições. Explicar o quanto a gente fica bobo? Explicar como tudo passa a ser tão bonito? A felicidade é tão gritante que nada nos tira do sério! São as declarações fervorosas... As vozes calmas, a respiração profunda. São as viagens, as fotos, as diversões. São os abraços calorosos, os beijos deliciosos, o olhar que penetra sua alma. São as noites bem dormidas de conchinha, dois em um. É o sexo quase tântrico. São os presentes. São os sorrisos do outro que te deixam tão feliz. O cafuné gostoso, a massagem relaxante, as músicas que os dois ouvem juntos e se lembram quando estão distantes. É olhar para os outros, e ver que ninguém te preenche tanto quanto a pessoa que você ama. É se sentir totalmente sozinho quando está longe dela. É a preocupação, a falta de egoísmo, é a vontade de querer ver o outro sempre bem, sempre feliz, sempre satisfeito. É a tristeza que nos invade quando as brigas acontecem. É quando a gente vai atrás de quem ama e pede desculpas, porque não agüenta ficar longe. É quando as brigas sempre fortalecem o sentimento puro. É a perseverança, os dois abrindo mão de algumas coisas e planejando sonhos. Lutando pra realizá-los juntos. É a vontade de casar, ter filhos, enfrentar tudo e todos pra nunca se separarem. É publicar e extravasar pro mundo o tamanho da felicidade que não cabe dentro do peito. É se completarem. É o sentimento mais sereno, e perfeito quando recíproco. É o que dá sentido pra vida, que fica sem graça quando o amor não existe por perto... É aquilo que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda.

"O amor não possui regras.
Mas conseqüências:
Respeito, carinho;
Erro, perdão;
Corpos, união;
Almas, conjunto.

O amor não possui língua própria.
Só a minha, a sua e a dos outros.
É universal no raro momento em que
estamos sozinhos um para o outro.
Dizendo amor.
Querendo amor.
Fazendo amor...

O amor não recrimina. As pessoas, sim.
O amor não separa. As pessoas, sim.
O amor espera. As pessoas, não.
O amor não cabe em palavras.
Mas conhece o código e a chave dos corações.

Inunda, alastra, contamina. O amor alucina.
Talvez seja esta a nossa sina.
Pelo visto, nada sei do amor.
Mas desconfio de que ele saiba quem somos."


PRÓXIMO TEMA: Sociedade Alternativa

2 comentários:

Renata Fontanetto. disse...

não conseguiria descrever o quão lindo está o seu texto.
Vc disse tudo o que eu queria ter dito e não consegui por não saber como começar!!!
Me senti realizada agora... alguém soube traduzir pra mim o que passa aqui dentro e que, a meu ver, é tão difícil traduzir pra língua dos homens.
Estou assim... feliz :)

Parabéns mil vezes e um pouco mais.

Yuri disse...

O amor é imensurável, não há como quantificá-lo. Uma pessoa pode ser culta, inteligente, centrada, ter muitos amigos, ser bem sucedida financeiramente; mas se ela não tem um amor presente em sua vida, é fadada ao sofrimento, angústia, ansiedade...

Viva o amor !!!!!!!