Hoje, 30 de novembro de 2008, completa 3 meses de funcionamento do Blog Línguas Presas. Então para deixá-los a par de quão pequenos e grande somos, eis algumas estatísticas via Google Analytics:
Visitas no mundo:
- 23 visitas vindas de 4 países além-Brasil
[Estados Unidos - Angola - Alemanha - Noruega]
Visitas no Brasil:
- 994 visitas vindas de 21 cidades com representantes de todas as regiões, exceto Norte.
Top 5 Posts mais lidos individualmente (sem abertura da página principal do blog)
- Indústria Rakelly e um bando de idiotas
- Masturbação, um vício solitário
- Não vou fazer apologias ...
- Mais um clichê
- Ética ou Anti-ética
Colaboradores:
- 17 colaboradores
Resumo:
- Obrigado! Todos os que participam engrandecem não só o blog, mas como também nós todos, com informação, curiosidades, sentimentos e as mais variadas perspectivas das mais variadas coisas.
Prendam a língua e soltem o verbo!
Bilhões de letras, Milhões de palavras, Milhares de frases, Centenas de Idéias, Dezenas de participantes e apenas UM tema. O resto são zilhões de coisas malucas. Se descubra.
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Emos e Emas: uma nova perspectiva
Ok, ok... sei que o próximo tema é fofoca. Mas esse tema "emo" é um tema um tanto quanto enriquecedor quanto polêmico, portanto achei vital, ou melhor, necessário fazer uma observação mais aprofundada acerca do tema.
1. Conceituando um emo
Certo, vamos começar com o mesmo ponto de partida do texto anterior: " Vamos considerar que um emo é algo parecido com isso aqui:
1.1- A característica principal desse ser, antes de tudo, de acordo com a visão do senso comum a respeito do assunto é a potencialização das emoções relacionadas a casos amorosos e um comportamento depressivo no dia-a-dia por causa disso. Com certeza, essa é a característica principal do nosso objeto de estudo.
A partir de tal característica que surgem os comentários do tipo: "Larga de ser emo porra!!" (um amigo falando para o outro que está se lamentando pela perda de sua ex); "Cara, pega leve que hoje eu tô meio emo" (pessoa requisitando para que não seja incomodada com piadinhas contra sua pessoa pois supostamente estaria emocionalmente afetada no dia); "hahahaha!! Isso foi muito emo!" (sujeito referindo-se a atitude de carater homosexual); e a mais temida de todas: "cara, não dá muito papo pra fulano não porque ele é emo" (em outras palavras: "toma cuidado com esse sujeito do mesmo sexo que o seu pois a qualquer momento ele pode abusar sexualmente de você!").
Portanto, podemos já concluir de que o termo emo é de caráter pejorativo, negativo e etc...
1.2- Outra característa importante é o som que esse ser ouve: NX-O, fresno, My Chemical Romance, Simple Plan e etc... Que são bandas que refletem todo esse esteriótipo de "afetado", roupas esquisitas, cabelo com franjinha de chapinha, letras de caráter emocional relacionados a temas amorosos e etc... Ironicamente, quase nenhuma (arrisco até dizer NENHUMA dessas bandas admite ser uma banda emo)
1.3- Depois disso que vem a parte do visual, nas palavras da autora do texto anterior: "calça skinny, fazer chapinha no franjão, usar maquiagem, andar cheio de badulaques"
1.4-E por último, alguns hábitos detestáveis como a maneira de se escrever na internet (pasmem, vi a seguinte escrita na comunidade "guitarra - exercícios e teoria"): "OIe SeRá Ki AlgueIm Aih poDem Me PassAA Uns RiFs fOdoEs do N Xis Zeruh?" Mais ou menos isso... Daí que vem os comentários "Para de escrever igual emo porra!" quando alguém apresenta qualquer mínimo traço dessa característica como escrever um simples "non" ao invés de "não.
2- A repressão da sociedade ao emo
Certo, com todos esses hábitos, digamos, diferentes que um emo tem, quando o estilo começou a se popularizar, ele começou a ser reprimido. Uma repressão que antes era piadinha mas foi crescendo cada vez mais.
Lembro-me perfeitamente da raíz da repressão: "na moral, odeio essa modinha emo!" Isso, provavelmente lá pra meados de 2003. Realmente, como qualquer outra modinha era extremamente irritante! Reportagens e mais reportagens na televisão sobre o estilo, apoio da grande mídia... Essa moda durou um tempo. Mas a coisa foi crescendo...
Passado um tempo, o jogo meio que inverteu: a repressão começou a ser tão grande contra os emos que os mesmos começaram a negar o "estilo". Pessoas que se enquadravam completamente no esteriótipo acima descrito passaram a responder: "peraí, eu não sou emo" mesmo se encaixando perfeitamente no quadro, alguns ficavam estremamente revoltados ao serem taxados do mesmo.
O estágio seguinte foi quando o jogo inverteu: a modinha passou a ser odiar emo. Odiar emo passou a fazer parte do senso comum... Ninguém mais se declarava emo mesmo tendo as características do mesmo. Emo passou a ser algo repulsivo. As bandas de EMO (entenda-se Emotional Hardcore) passaram a negar o rótulo, tendo em vista que os próprios fãns não queriam ser taxados do mesmo.
Até que chegamos aqui ao último estágio da repressão... A LEI! Um jovem suicidou-se na inglaterra e a mãe dele acusa a banda simple plan de ser o responsável por o levar a cometer o tal. O debate se espalha pela Europa chegando a Rússia, onde entra em debate no parlamento russo a possibilidade da proibição do estilo no país por ser perigoso a levar jovens a depressão e suicídio (veja: http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI3026227-EI1267,00-Lei+pode+proibir+o+estilo+emo+na+Russia.html). Fato, inclusive, que já se repetiu diversas vezes com o heavy metal onde músicos foram acusados de induzir fãns ao suícidio (como ozzy); ou até de induzir o ex baterista ao mesmo (Helloween); ser repulsivo contra os bons costumes, com risco de ser proibida (Twsited Sisters); repulsiva, imoral, agressiva, (Sepultura) e etc... Podemos ver também muitos outros exemplos de repressão semelhante nas mais diversas vertentes do rock no geral.
Na verdade, a repressão do senso-comum mais alienado de todos se da ao rock em geral, colocando todos eles num saco só. Eu por exemplo, que tenho cabelo cumprido até o ombro (um visual que por convenção é de headbanger, metaleiro, metal-head, e etc.. o que passo muito longe do emo), já vi diversas vezes crianças passando em carro em alta velocidade gritando para mim: "EMOOOOOOOO". Certo, isso sem contar com a repressão do senso-comum ao estilo heavy-metal que, sem mentir, é o meu preferido dentro do rock. Mas a repressão da sociedade ao heavy metal já é algo completamente diferente do EMO, que pode ser abordado futuramente (quem sabe) em outro post.
3- Conclusão:
Certo. Os fãns negam ser; a grande maioria das bandas negam. Os amigos negam ter um amigo emo (na maioria dos casos). Então.... CADÊ A PORRA DO EMO QUE TODO MUNDO RECLAMA?!?!?!?!?!
Aí que tá: acho que emo simplesmente NÃO EXISTE.
Ou melhor: não existe mais, no início da modinha existia sim, e muito. Mas agora, não vejo NINGUÉM, e repito NINGUÉM dizer batendo no peito "eu sou emo". Claro, as vezes pode ser por causa da minha idade e da idade das pessoas que igualmente convivem comigo (seria muito feio um sujeito de 20 anos responder a pergunta "oq vc curte" com orgulho: "fresno... di bob... NX-O... Simple Plan e etc). Claro, existem exceções. Mas... como um amigo meu sempre me diz (não vou citar seu nome pois alguém pode se sentir ofendido com tal conceito [lembrando que esta não é a minha intenção!]) "O emo quando completa 18 anos evolui pra Indie e vai fazer comunicação social!" ahahahahahahahahahahhahaha. Obviamente, falando isso de forma cômica e irônica, sem querer de maneira alguma generalizar ou criar um padrão de personalidade e conduta.
Portanto, assim como um professor de política do curso de ciências sociais da UFRJ, o Walter, alega que a economia não existe porque é totalmente baseada no campo de especulações (diferente do meu texto, em uma tese de 1000 páginas), eu digo: emo não existe porque está no campo das suposições e acusações, não da declaração do indivíduo.
Em outras palavras: se ninguém se declara emo, logo emo não existe! Salvo raras exceções!!
A partir de tal característica que surgem os comentários do tipo: "Larga de ser emo porra!!" (um amigo falando para o outro que está se lamentando pela perda de sua ex); "Cara, pega leve que hoje eu tô meio emo" (pessoa requisitando para que não seja incomodada com piadinhas contra sua pessoa pois supostamente estaria emocionalmente afetada no dia); "hahahaha!! Isso foi muito emo!" (sujeito referindo-se a atitude de carater homosexual); e a mais temida de todas: "cara, não dá muito papo pra fulano não porque ele é emo" (em outras palavras: "toma cuidado com esse sujeito do mesmo sexo que o seu pois a qualquer momento ele pode abusar sexualmente de você!").
Portanto, podemos já concluir de que o termo emo é de caráter pejorativo, negativo e etc...
1.2- Outra característa importante é o som que esse ser ouve: NX-O, fresno, My Chemical Romance, Simple Plan e etc... Que são bandas que refletem todo esse esteriótipo de "afetado", roupas esquisitas, cabelo com franjinha de chapinha, letras de caráter emocional relacionados a temas amorosos e etc... Ironicamente, quase nenhuma (arrisco até dizer NENHUMA dessas bandas admite ser uma banda emo)
1.3- Depois disso que vem a parte do visual, nas palavras da autora do texto anterior: "calça skinny, fazer chapinha no franjão, usar maquiagem, andar cheio de badulaques"
1.4-E por último, alguns hábitos detestáveis como a maneira de se escrever na internet (pasmem, vi a seguinte escrita na comunidade "guitarra - exercícios e teoria"): "OIe SeRá Ki AlgueIm Aih poDem Me PassAA Uns RiFs fOdoEs do N Xis Zeruh?" Mais ou menos isso... Daí que vem os comentários "Para de escrever igual emo porra!" quando alguém apresenta qualquer mínimo traço dessa característica como escrever um simples "non" ao invés de "não.
2- A repressão da sociedade ao emo
Certo, com todos esses hábitos, digamos, diferentes que um emo tem, quando o estilo começou a se popularizar, ele começou a ser reprimido. Uma repressão que antes era piadinha mas foi crescendo cada vez mais.
Lembro-me perfeitamente da raíz da repressão: "na moral, odeio essa modinha emo!" Isso, provavelmente lá pra meados de 2003. Realmente, como qualquer outra modinha era extremamente irritante! Reportagens e mais reportagens na televisão sobre o estilo, apoio da grande mídia... Essa moda durou um tempo. Mas a coisa foi crescendo...
Passado um tempo, o jogo meio que inverteu: a repressão começou a ser tão grande contra os emos que os mesmos começaram a negar o "estilo". Pessoas que se enquadravam completamente no esteriótipo acima descrito passaram a responder: "peraí, eu não sou emo" mesmo se encaixando perfeitamente no quadro, alguns ficavam estremamente revoltados ao serem taxados do mesmo.
O estágio seguinte foi quando o jogo inverteu: a modinha passou a ser odiar emo. Odiar emo passou a fazer parte do senso comum... Ninguém mais se declarava emo mesmo tendo as características do mesmo. Emo passou a ser algo repulsivo. As bandas de EMO (entenda-se Emotional Hardcore) passaram a negar o rótulo, tendo em vista que os próprios fãns não queriam ser taxados do mesmo.
Até que chegamos aqui ao último estágio da repressão... A LEI! Um jovem suicidou-se na inglaterra e a mãe dele acusa a banda simple plan de ser o responsável por o levar a cometer o tal. O debate se espalha pela Europa chegando a Rússia, onde entra em debate no parlamento russo a possibilidade da proibição do estilo no país por ser perigoso a levar jovens a depressão e suicídio (veja: http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI3026227-EI1267,00-Lei+pode+proibir+o+estilo+emo+na+Russia.html). Fato, inclusive, que já se repetiu diversas vezes com o heavy metal onde músicos foram acusados de induzir fãns ao suícidio (como ozzy); ou até de induzir o ex baterista ao mesmo (Helloween); ser repulsivo contra os bons costumes, com risco de ser proibida (Twsited Sisters); repulsiva, imoral, agressiva, (Sepultura) e etc... Podemos ver também muitos outros exemplos de repressão semelhante nas mais diversas vertentes do rock no geral.
Na verdade, a repressão do senso-comum mais alienado de todos se da ao rock em geral, colocando todos eles num saco só. Eu por exemplo, que tenho cabelo cumprido até o ombro (um visual que por convenção é de headbanger, metaleiro, metal-head, e etc.. o que passo muito longe do emo), já vi diversas vezes crianças passando em carro em alta velocidade gritando para mim: "EMOOOOOOOO". Certo, isso sem contar com a repressão do senso-comum ao estilo heavy-metal que, sem mentir, é o meu preferido dentro do rock. Mas a repressão da sociedade ao heavy metal já é algo completamente diferente do EMO, que pode ser abordado futuramente (quem sabe) em outro post.
3- Conclusão:
Certo. Os fãns negam ser; a grande maioria das bandas negam. Os amigos negam ter um amigo emo (na maioria dos casos). Então.... CADÊ A PORRA DO EMO QUE TODO MUNDO RECLAMA?!?!?!?!?!
Aí que tá: acho que emo simplesmente NÃO EXISTE.
Ou melhor: não existe mais, no início da modinha existia sim, e muito. Mas agora, não vejo NINGUÉM, e repito NINGUÉM dizer batendo no peito "eu sou emo". Claro, as vezes pode ser por causa da minha idade e da idade das pessoas que igualmente convivem comigo (seria muito feio um sujeito de 20 anos responder a pergunta "oq vc curte" com orgulho: "fresno... di bob... NX-O... Simple Plan e etc). Claro, existem exceções. Mas... como um amigo meu sempre me diz (não vou citar seu nome pois alguém pode se sentir ofendido com tal conceito [lembrando que esta não é a minha intenção!]) "O emo quando completa 18 anos evolui pra Indie e vai fazer comunicação social!" ahahahahahahahahahahhahaha. Obviamente, falando isso de forma cômica e irônica, sem querer de maneira alguma generalizar ou criar um padrão de personalidade e conduta.
Portanto, assim como um professor de política do curso de ciências sociais da UFRJ, o Walter, alega que a economia não existe porque é totalmente baseada no campo de especulações (diferente do meu texto, em uma tese de 1000 páginas), eu digo: emo não existe porque está no campo das suposições e acusações, não da declaração do indivíduo.
Em outras palavras: se ninguém se declara emo, logo emo não existe! Salvo raras exceções!!
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Mais uma vez, desculpe por quebrar a corrente do tema....
*Próximo Tema: FOFOCA
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Emos ou emas, eis a questão!
Vamos considerar que um emo é algo parecido com isso aqui:
Realmente! Usar calça skinny, fazer chapinha no franjão, usar maquiagem, andar cheio de badulaques, ouvir aquelas musiquinhas frufruzentas... bem, isso tudo é coisa de emo. E pra mim também é um pouco demais. São afeminados demais pro meu gosto! Ser gay não significa ser afeminado, mas não consigo deixar de pensar que todo afeminado é gay. Mas todo emo é afeminado? Se você conhece algum que não é, me apresenta! Assim posso parar de sacanear minhas amigas que insistem em se aventurar com essas moças!
Pode vir falando que é preconceito, que homens também podem ser sensíveis e vaidosos, mas não adianta: geralmente eu acho que os emos são emas, quando os vejo por aí. Tenho amigas que gostam do estilinho, mas eu nunca me convenço! E daí que eles "pegam mulher"? Tem muita mulher que também pega e não gosta, faz só pra aparecer na noitada, óóóóó que underground! Aliás acho mais fácil pegar uma mulher logo, porque esses menininhos muito fofuxos são quase isso! Imagina, passar delineador no namorado? Ahhh não, eu sou mais old school... meu negócio é homem com jeito de homem... pra falar de tinta de cabelo e maquiagem eu já tenho muitas amigas!
Relativizando um pouco, todo mundo tem o seu emo interior... aquele lado breguerézimo que insiste em aflorar nos momentos de fossa, e que te faz chorar até escutando pagode. Aliás, pagodeiros são emos demais nesse ponto... é só música de corno, nunca vi! Pagodeiro sofre demais. E o Marcelo Camelo? Emo barbudo! Hahahahaha.. Bem, se fosse levar pra esse lado, eu até diria que tem emo-homem.. mas acontece que o rótulo envolve todo um estilo muito mulherzinha pro meu gosto!
Se são bichas não sei, mas pra mim não será nenhum desperdício!
Ema ema ema, cada um cum seus pobrema!
Próximo tema: Fofoca
Realmente! Usar calça skinny, fazer chapinha no franjão, usar maquiagem, andar cheio de badulaques, ouvir aquelas musiquinhas frufruzentas... bem, isso tudo é coisa de emo. E pra mim também é um pouco demais. São afeminados demais pro meu gosto! Ser gay não significa ser afeminado, mas não consigo deixar de pensar que todo afeminado é gay. Mas todo emo é afeminado? Se você conhece algum que não é, me apresenta! Assim posso parar de sacanear minhas amigas que insistem em se aventurar com essas moças!
Pode vir falando que é preconceito, que homens também podem ser sensíveis e vaidosos, mas não adianta: geralmente eu acho que os emos são emas, quando os vejo por aí. Tenho amigas que gostam do estilinho, mas eu nunca me convenço! E daí que eles "pegam mulher"? Tem muita mulher que também pega e não gosta, faz só pra aparecer na noitada, óóóóó que underground! Aliás acho mais fácil pegar uma mulher logo, porque esses menininhos muito fofuxos são quase isso! Imagina, passar delineador no namorado? Ahhh não, eu sou mais old school... meu negócio é homem com jeito de homem... pra falar de tinta de cabelo e maquiagem eu já tenho muitas amigas!
Relativizando um pouco, todo mundo tem o seu emo interior... aquele lado breguerézimo que insiste em aflorar nos momentos de fossa, e que te faz chorar até escutando pagode. Aliás, pagodeiros são emos demais nesse ponto... é só música de corno, nunca vi! Pagodeiro sofre demais. E o Marcelo Camelo? Emo barbudo! Hahahahaha.. Bem, se fosse levar pra esse lado, eu até diria que tem emo-homem.. mas acontece que o rótulo envolve todo um estilo muito mulherzinha pro meu gosto!
Se são bichas não sei, mas pra mim não será nenhum desperdício!
Ema ema ema, cada um cum seus pobrema!
Próximo tema: Fofoca
Sou feia mas to na moda!
Enquanto nos anos 80 a lambada era a dança proibida, nos anos 00 (?), entra em seu lugar, o funk.
Considerado por muitos dos que mal vêem um ritmo vulgar, apelativo, que faz apologia às drogas, violência e poderes paralelos. E pelos que bem vêem, uma música boa de se dançar, popular, de raízes ecléticas, com tendências ecléticas, globalizada ou não, resumindo-se em uma das expressões musicais e culturais brasileiras da ultima década do século XX e da primeira do XXI. De certa maneira, o mal olhado pode não passar de preconceito, já que quem não tem dinheiro não pode ser feliz. Mas não convém a argumentação de raízes econômicas.
O movimento funkeiro tem lá suas vozes, para mim o que mais explica o nome e as letras é o "sou feia mais to na moda", mostrando que nem sempre são os rostos mais bonitos que brilham, que nem toda garota é uma princesinha, e que nem toda funkeira é puta.
O funk como ideologia termina sendo uma maneira de manifestar o escarnio da população mais necessitada perante a população de status, como em diversas outras épocas. E essa ideologia por ser a voz verdadeira do povo passa a ser mal vista pelos olhos de cima e assim é inserida às margens da sociedade.
Mas ao invés de acabar, a ideologia funkeira se fortalece, já que a grande maioria dos que a sustentam estão à margem da sociedade também. Deixando assim de ser uma simples música sem letra, ou com letras vulgares, para passar a ser uma música considerada identidade de uma parcela da nação (essa é a maior parcela).
Fazendo do funk o movimento que se desvencilha da dança do acasalamento sutil dos outros estilos de música ( retirando-se o hip-hop "acefalo" e o rock "rebel"), e passa a ser o gemido (de prazer ou de dor) de uma maioria de miseráveis, em um pais de fome.
O funk não passa do retrato musical do Brasil; bossa nova é o caralho, não se dança ouvindo Toquinho.
Próximo tema: Se ema é bicho, emo é bicha
Considerado por muitos dos que mal vêem um ritmo vulgar, apelativo, que faz apologia às drogas, violência e poderes paralelos. E pelos que bem vêem, uma música boa de se dançar, popular, de raízes ecléticas, com tendências ecléticas, globalizada ou não, resumindo-se em uma das expressões musicais e culturais brasileiras da ultima década do século XX e da primeira do XXI. De certa maneira, o mal olhado pode não passar de preconceito, já que quem não tem dinheiro não pode ser feliz. Mas não convém a argumentação de raízes econômicas.
O movimento funkeiro tem lá suas vozes, para mim o que mais explica o nome e as letras é o "sou feia mais to na moda", mostrando que nem sempre são os rostos mais bonitos que brilham, que nem toda garota é uma princesinha, e que nem toda funkeira é puta.
O funk como ideologia termina sendo uma maneira de manifestar o escarnio da população mais necessitada perante a população de status, como em diversas outras épocas. E essa ideologia por ser a voz verdadeira do povo passa a ser mal vista pelos olhos de cima e assim é inserida às margens da sociedade.
Mas ao invés de acabar, a ideologia funkeira se fortalece, já que a grande maioria dos que a sustentam estão à margem da sociedade também. Deixando assim de ser uma simples música sem letra, ou com letras vulgares, para passar a ser uma música considerada identidade de uma parcela da nação (essa é a maior parcela).
Fazendo do funk o movimento que se desvencilha da dança do acasalamento sutil dos outros estilos de música ( retirando-se o hip-hop "acefalo" e o rock "rebel"), e passa a ser o gemido (de prazer ou de dor) de uma maioria de miseráveis, em um pais de fome.
O funk não passa do retrato musical do Brasil; bossa nova é o caralho, não se dança ouvindo Toquinho.
Próximo tema: Se ema é bicho, emo é bicha
sábado, 22 de novembro de 2008
Sonho Médio
O que é feio? O que é bonito? Gisele Bündchen é bonita? É uma pintura. Mas é bonita? A guerra de ser a mais beleza-padrão-imposta pode ser encarada com uma tentativa de encurtar o sucesso. Sucesso com o trabalho, com a sociedade, com a aceitação de um modo geral.
"Preciso ser aceito". A feiúra e a beleza é relativa de cada um. Conheço vários rapazes que, notoriamente, não são da beleza-padrão-imposta e atraem várias raparigas cheias de blush e pó compacto (uma espécie de photoshop arcaico). Há quem diga que seja a inteligência que ela nunca irá ter, outros, que seja a conta bancária carente de um destino "mais apropriado".
Agora EU? Eu gosto de magrelas? Gosto. Gosto de magrinhas? Gosto. Gosto de pneuzinho do lado? Gosto. Gosto de uma barriguinha de leve? Adoro. Gosto de loiras? Gosto. Morenas? Gosto. Ruivas? Adoro. - Mas tranqüilamente é uma regra que é mais preferência do que regra propriamente.
Segue a campanha, creio eu, conhecida por todos da Dove, onde se vislumbra a beleza dos diferentes tipos de mulher:
Tantas vezes fui questionado (desde a infância) quando estava afim de uma menina e os meus amigos ou amigas comentavam: "Ela não é muito bonita não..." acompanhado de uma cara meio desaprovadora. Pensava e ainda confirmo o pensamento de antes: 'Não quero somente a loirinha de olhos azuis, mas busco jeito, riso, harmonia, diversão e um pouco de conteúdo'. Nem sempre quero um rostinho limpo, simulador de um arfresco angelical.
Dentes perfeitos? Gosto. Dentes com alguns problemas naturais que não prejudicam a saúde? Adoro. São detalhes que se aplicam a mim, mas não necessariamente se aplicam à você. Sou bombardeado desde pequeno pela aquela aparência de ser invejada. Será que sou um merda? Não. Sou natural. Sou isso e ponto. O que posso fazer é sentir bem, saudável e com muita coisa boa para passar adiante.
Ah! A publicidade é sempre a realidade fake do que se realmente vê. Plástico, descartável e artificial. Sebastião Salgado que revela a beleza da beleza natural - não imposta por alguma cultura e sim por pura genética, por pura combinação de gens que se afloram de duas pessoas e resultam na perfeição humana.
Afinal, a perfeição está na estética ou no seu conceito? Cada um busca pra si seu sonho de se tornar uma referência do belo-imposto. Imposto que eu pago todo dia, nas ruas, nas praças, nos outdoors, na internet, na televisão nas revistas e jornais.
O que você busca para si? O culto à pele ou o culto do natural? Acreditem, o natural é mais belo do que o artificial. É um sabor sem papas na língua, seco e úmido, ardiloso, sincero e muitas vezes nú e cru.
Ou você ainda vai querer o sonho médio? "IT'S UP TO YOU, MY BOO!"
Dead Fish - Sonho médio (MTV Ao Vivo)
*letra nos comentários
Próximo Tema: Funk
"Preciso ser aceito". A feiúra e a beleza é relativa de cada um. Conheço vários rapazes que, notoriamente, não são da beleza-padrão-imposta e atraem várias raparigas cheias de blush e pó compacto (uma espécie de photoshop arcaico). Há quem diga que seja a inteligência que ela nunca irá ter, outros, que seja a conta bancária carente de um destino "mais apropriado".
Agora EU? Eu gosto de magrelas? Gosto. Gosto de magrinhas? Gosto. Gosto de pneuzinho do lado? Gosto. Gosto de uma barriguinha de leve? Adoro. Gosto de loiras? Gosto. Morenas? Gosto. Ruivas? Adoro. - Mas tranqüilamente é uma regra que é mais preferência do que regra propriamente.
Segue a campanha, creio eu, conhecida por todos da Dove, onde se vislumbra a beleza dos diferentes tipos de mulher:
Tantas vezes fui questionado (desde a infância) quando estava afim de uma menina e os meus amigos ou amigas comentavam: "Ela não é muito bonita não..." acompanhado de uma cara meio desaprovadora. Pensava e ainda confirmo o pensamento de antes: 'Não quero somente a loirinha de olhos azuis, mas busco jeito, riso, harmonia, diversão e um pouco de conteúdo'. Nem sempre quero um rostinho limpo, simulador de um arfresco angelical.
Dentes perfeitos? Gosto. Dentes com alguns problemas naturais que não prejudicam a saúde? Adoro. São detalhes que se aplicam a mim, mas não necessariamente se aplicam à você. Sou bombardeado desde pequeno pela aquela aparência de ser invejada. Será que sou um merda? Não. Sou natural. Sou isso e ponto. O que posso fazer é sentir bem, saudável e com muita coisa boa para passar adiante.
Ah! A publicidade é sempre a realidade fake do que se realmente vê. Plástico, descartável e artificial. Sebastião Salgado que revela a beleza da beleza natural - não imposta por alguma cultura e sim por pura genética, por pura combinação de gens que se afloram de duas pessoas e resultam na perfeição humana.
Afinal, a perfeição está na estética ou no seu conceito? Cada um busca pra si seu sonho de se tornar uma referência do belo-imposto. Imposto que eu pago todo dia, nas ruas, nas praças, nos outdoors, na internet, na televisão nas revistas e jornais.
O que você busca para si? O culto à pele ou o culto do natural? Acreditem, o natural é mais belo do que o artificial. É um sabor sem papas na língua, seco e úmido, ardiloso, sincero e muitas vezes nú e cru.
Ou você ainda vai querer o sonho médio? "IT'S UP TO YOU, MY BOO!"
Dead Fish - Sonho médio (MTV Ao Vivo)
*letra nos comentários
Próximo Tema: Funk
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Se você é jovem ainda...
"A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes."
Lidar com um tema tão amplo sem pensar um pouco só pode dar em uma coisa: Verborragia e falta de nexo. Mas se não for assim, vou enrolar de novo e esse post não sai nunca.
O fato é que a juventude me irrita e me fascina, como quase tudo. Odeio do fundo do meu coração essa playboyzada alienada de merda, e também os revoltadinhos fãs da banda emo do momento. Se acham muito diferentes, no fundo são todos iguais, e não suporto todos eles.
Lógico, existem jovens conscientes, mas me parece que a maioria não tem a menor noção do que acontece fora de seus apartamentos. "Vou tomar um ácido e mudar o mundo", dã. Reclamar sentado no sofá sem fazer nada deveria ser uma atitude de velho... mas vejo muito "jovem" que só sabe fazer isso. Talvez eu mesma seja um deles!
Sentada aqui nesse computador, pensando em como o mundo está uma merda... e o que eu faço de efetivo/impactante para mudar a realidade? Acho que porra nenhuma além de tentar influenciar um pouco quem convive comigo a ser mais "esclarecido" (dentro da minha noção do que é ser isso). Agora, será que ter 20 e tantos anos é sinônimo de juventude? Tenho amigos muito velhos dessa idade.
"Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda... amanhã velho será, velho será, velho será! A menos que o coração, que o coração sustente... a juventude, que nunca morrerá!" Era assim? Ah, que saudade do Chaves! De qualquer forma, o que de melhor tem a juventude é a transgressão, o aprendizado, e isso não tem idade. É preciso estar sempre pronto pra aprender e cheio de disposição, pois quem já sabe tudo, já pode morrer... e tem muito pirralho aí achando que já amou tudo que tinha pra amar, que já leu demais, que já viveu grandes coisas... vendo o mundo com olhos cansados, mas com apenas 20 anos! Ô ilusão, ô miopia!
Não sei se no resto do mundo é assim, mas no Brasil temos um culto à juventude muito forte, principalmente quando o assunto é o físico... tolice! Não vou dizer aqui que acho que os velhos são sábios e devem ser escutados, porque já escutei muito velho falando merda, cheio de preconceitos banais. Creio que todas as fases tem seus lado prós e contras, e que é preciso aceitar cada uma delas... mantendo o frescor.
Minha vó é mais jovem que meu pai... e mais sábia também.
Próximo tema: Imagem e padrões de beleza
Lidar com um tema tão amplo sem pensar um pouco só pode dar em uma coisa: Verborragia e falta de nexo. Mas se não for assim, vou enrolar de novo e esse post não sai nunca.
O fato é que a juventude me irrita e me fascina, como quase tudo. Odeio do fundo do meu coração essa playboyzada alienada de merda, e também os revoltadinhos fãs da banda emo do momento. Se acham muito diferentes, no fundo são todos iguais, e não suporto todos eles.
Lógico, existem jovens conscientes, mas me parece que a maioria não tem a menor noção do que acontece fora de seus apartamentos. "Vou tomar um ácido e mudar o mundo", dã. Reclamar sentado no sofá sem fazer nada deveria ser uma atitude de velho... mas vejo muito "jovem" que só sabe fazer isso. Talvez eu mesma seja um deles!
Sentada aqui nesse computador, pensando em como o mundo está uma merda... e o que eu faço de efetivo/impactante para mudar a realidade? Acho que porra nenhuma além de tentar influenciar um pouco quem convive comigo a ser mais "esclarecido" (dentro da minha noção do que é ser isso). Agora, será que ter 20 e tantos anos é sinônimo de juventude? Tenho amigos muito velhos dessa idade.
"Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda... amanhã velho será, velho será, velho será! A menos que o coração, que o coração sustente... a juventude, que nunca morrerá!" Era assim? Ah, que saudade do Chaves! De qualquer forma, o que de melhor tem a juventude é a transgressão, o aprendizado, e isso não tem idade. É preciso estar sempre pronto pra aprender e cheio de disposição, pois quem já sabe tudo, já pode morrer... e tem muito pirralho aí achando que já amou tudo que tinha pra amar, que já leu demais, que já viveu grandes coisas... vendo o mundo com olhos cansados, mas com apenas 20 anos! Ô ilusão, ô miopia!
Não sei se no resto do mundo é assim, mas no Brasil temos um culto à juventude muito forte, principalmente quando o assunto é o físico... tolice! Não vou dizer aqui que acho que os velhos são sábios e devem ser escutados, porque já escutei muito velho falando merda, cheio de preconceitos banais. Creio que todas as fases tem seus lado prós e contras, e que é preciso aceitar cada uma delas... mantendo o frescor.
Minha vó é mais jovem que meu pai... e mais sábia também.
Próximo tema: Imagem e padrões de beleza
domingo, 16 de novembro de 2008
Não gosto de muita coisa
Na minha mãe não há quase nada que eu não goste,
mas nos outros...............
mas nos outros...............
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Eu não gosto de ser mal-interpretada. Não gosto de ser maltratada nem iludida. Não gosto que brinquem com meus sentimentos, que tirem sarro dos meus objetivos, que minimizem todos os meus sonhos. Não gosto de pessoas que duvidam do meu potencial por não serem determinadas o suficiente como eu. Não gosto de pessoas que ficam se julgando melhores que as outras, que são menos da metade do que acham que são. Não gosto de pessoas que erram, não reconhecem seus erros e culpam os outros que lhe cercam. Não suporto pessoas que não têm um mínimo de auto-reconhecimento e não são autocríticas. Odeio pessoas que saem divulgando fatos inexistentes e fazendo fofocas de cunho maldoso. Não suporto pessoas egocêntricas que acham que o mundo gira em volta dos seus umbigos. Não gosto de pessoas pretensiosas, invejosas e egoístas. Não suporto pessoas efusivas; que beijam demais, "amam" demais, falam demais, conversam demais, fazem tudo demais com intimidade de menos. Não suporto pessoas superficiais e vazias. Odeio pessoas que vulgarizam o "eu te amo" e "saudade"; sinto vontade de vomitar sempre que vejo as pessoas falando que amam as outras e que sentem falta delas, quando estas sequer se conhecem o suficiente pra saber a intensidade do que é amor e saudade (aprendi que podemos sim amar uma pessoa em pouco tempo, mas somente quando há uma cumplicidade, amizade e intensidade extrema. Não é esse o caso de 99% por aí). Não suporto homens que tentam me persuadir fazendo os piores elogios possíveis como se eu não soubesse que foram ditos minutos antes pra uma outra garota. Não suporto pessoas que acham que viver a vida é vivê-la loucamente, regadas a muita bebida, drogas, festas, diversões, libertinagem e sexo. Não gosto de drogas, e não tenho o menor receio de dizer que sou preconceituosa com a maioria delas. Não gosto de pessoas que vivem bêbadas pelos cantos, que vomitam sempre por aí, que acham que a bebida é a solução para todos os problemas. Não gosto de homens que são egoístas na cama e acham que as mulheres são apenas objetos sexuais. Odeio homens que não fazem preliminares e não se importam com o prazer da parceira; odeio homens que acham que sexo se resume só a penetração. Não gosto de homens que precisam se auto-afirmar ficando com o maior número possível de meninas e fazendo disputas com os amigos (e coitados, acabam sempre pegando as mais feias e pra piorar ainda se sentem os garanhões depois). Não gosto de homens que saem divulgando pros amigos por mensagem no celular, depoimento no Orkut ou em conversas nos cantos de bares frases toscas como "Comi a fulana", "Não comi ela, mas chupei os peitinhos", "Peguei 10 ontem na festa, e você?". Não gosto de casais que ficam despudoradamente e depravadamente em locais públicos fazendo coisas que ninguém precisa ver. Sinto náuseas quando vejo duas línguas se entrelaçando fora de duas bocas, sendo que logo essas línguas se entrelaçarão 3 minutos depois com novas outras línguas. Não gosto de pessoas que desvalorizaram sentimentos como o respeito, amor e pudor. Não gosto da distância, não gosto da saudade. Não suporto hipocrisia. ODEIO pessoas que defendem causas ambientais e sociais apenas pela boca, e não fazem a menor questão de defender pelas atitudes. Não gosto de pessoas que desperdiçam água em banhos de mais de 15 minutos, que desperdiçam água ao escovar os dentes ou ao lavar louça. Não gosto de pessoas que assassinam a língua portuguesa da forma mais horrível possível. Não gosto de conversar no MSN e das novas invenções do Orkut. Não gosto que todas as pessoas na internet tenham fácil acesso a dados da minha vida pessoal, e acho um pé no seio pessoas que saem divulgando freneticamente seus links pessoais e profissionais pra se auto-afirmarem com algum comentário alheio. Não gosto desse maldito aviso sobre o conteúdo dos bloggers. E na verdade eu não gosto de mais MUITAS e muitas outras coisas.
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PRÓXIMO TEMA: Juventude
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
"Obama, E aí?" (nos EUA)
Primeiro de tudo quero agradecer ao convite do Zambrone pra escrever no Blog. Obrigada por confiar o post a mim, afinal, sou estudante de administração, entenda, escrever não é o meu forte. Porém, entendo que como uma brasileira que está aqui na Terra do Tio Sam, não devo negar um pedido sobre a situação por aqui. Então começamos, Obama, e aí?
A princípio, as pessoas não pareciam muito ligadas ou preocupadas com a eleição, nem mesmo com a crise econômica. Um único professor, de finanças por sinal, se limitava de vez enquando em tocar no assunto, mas muito brevemente. Fora isso, é como se nada estivesse acontecendo. Porém, por outro lado, desde o início do período, o campus estava lotado de jovens voluntários para que os alunos se registrassem e votassem, todos eles explicando a importância do voto universitário (já que aqui, vota quem quer).
No dia da eleição e no dia anterior, as pessoas começaram a se manifestar, dizendo: "Aí, não esquecam de votar hein!! OBAMA!!" Os professores começavam as aulas "E aí? Já votaram? Obama, gente, Obama!!" E quando saiu o resultado por volta das 6h ou 7h da noite aqui, pessoas gritavam OBAMA pelo condomínio, a sala de TV daqui (eu moro no dormitório, então a maior parte das pessoas são como eu, não têm TV) ficou lotada de gente assistindo a apuração e vendo os flashes da campanha e esperando o discurso tanto do Obama, quanto do McCain.
E isso rolou até tarde. Uma amiga brasileira que também está aqui, contou que o professor dela, parou a aula pra ver o discurso. E as pessoas vibravam com o resultado. Todos acreditando na mudança. Dizendo, "Yes, we can!". Na minha visão por aqui, achei todos muito mais engajados que as pessoas que conheço no Brasil.
Você podia ver nas pessoas como elas acreditam que o Obama pode mudar a tragetória que o Bush seguiu. Elas depositam uma esperança enorme no novo presidente. Que uns dizem que será um socialista, outros, que será o presidente da classe média, cortando taxas pra aqueles que realmente precisam. O fato é que ele fez uma campanha com muito dinheiro, e digo muito mesmo. 30 minutos de propaganda no horário nobre em praticamente todos os canais daqui, não é pra qualquer um.
Sei que todos depositam toda a confiança nele. Só espero também, que todo esse dinheiro envolvido no marketing da campanha, não tenha exagerado demais a expectativa das pessoas, e que pelo menos faça um bom trabalho, tanto pra economia mundial quanto pra população que está em guerra por causa desse país.
Aos leitores eu peço desculpas, mas não sou uma pessoa muito engajada com política, então me falta um pouco de conhecimento sobre as propostas dele. Mas demonstrando como as pessoas se sentem aqui, o que elas querem e buscam, espero ter demonstrado o que esperamos do Obama como presidente desse país enorme, que tem muitos defeitos que são exaltados pelos estereótipos, mas também, tem muitas pessoas simpáticas, de bem e que se revoltam com a política atual.
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(Próximo tema continua)
Próximo Tema: Narrativa projetando algo que não gosta na tua mãe ou em qualquer um (vamos viajar um pouco)
A princípio, as pessoas não pareciam muito ligadas ou preocupadas com a eleição, nem mesmo com a crise econômica. Um único professor, de finanças por sinal, se limitava de vez enquando em tocar no assunto, mas muito brevemente. Fora isso, é como se nada estivesse acontecendo. Porém, por outro lado, desde o início do período, o campus estava lotado de jovens voluntários para que os alunos se registrassem e votassem, todos eles explicando a importância do voto universitário (já que aqui, vota quem quer).
No dia da eleição e no dia anterior, as pessoas começaram a se manifestar, dizendo: "Aí, não esquecam de votar hein!! OBAMA!!" Os professores começavam as aulas "E aí? Já votaram? Obama, gente, Obama!!" E quando saiu o resultado por volta das 6h ou 7h da noite aqui, pessoas gritavam OBAMA pelo condomínio, a sala de TV daqui (eu moro no dormitório, então a maior parte das pessoas são como eu, não têm TV) ficou lotada de gente assistindo a apuração e vendo os flashes da campanha e esperando o discurso tanto do Obama, quanto do McCain.
E isso rolou até tarde. Uma amiga brasileira que também está aqui, contou que o professor dela, parou a aula pra ver o discurso. E as pessoas vibravam com o resultado. Todos acreditando na mudança. Dizendo, "Yes, we can!". Na minha visão por aqui, achei todos muito mais engajados que as pessoas que conheço no Brasil.
Você podia ver nas pessoas como elas acreditam que o Obama pode mudar a tragetória que o Bush seguiu. Elas depositam uma esperança enorme no novo presidente. Que uns dizem que será um socialista, outros, que será o presidente da classe média, cortando taxas pra aqueles que realmente precisam. O fato é que ele fez uma campanha com muito dinheiro, e digo muito mesmo. 30 minutos de propaganda no horário nobre em praticamente todos os canais daqui, não é pra qualquer um.
Sei que todos depositam toda a confiança nele. Só espero também, que todo esse dinheiro envolvido no marketing da campanha, não tenha exagerado demais a expectativa das pessoas, e que pelo menos faça um bom trabalho, tanto pra economia mundial quanto pra população que está em guerra por causa desse país.
Aos leitores eu peço desculpas, mas não sou uma pessoa muito engajada com política, então me falta um pouco de conhecimento sobre as propostas dele. Mas demonstrando como as pessoas se sentem aqui, o que elas querem e buscam, espero ter demonstrado o que esperamos do Obama como presidente desse país enorme, que tem muitos defeitos que são exaltados pelos estereótipos, mas também, tem muitas pessoas simpáticas, de bem e que se revoltam com a política atual.
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(Próximo tema continua)
Próximo Tema: Narrativa projetando algo que não gosta na tua mãe ou em qualquer um (vamos viajar um pouco)
terça-feira, 11 de novembro de 2008
OBAMA, E AÍ?
E aí que ninguém pode ficar especulando. Tudo bem, o cara quer colocar um ponto final em Guantánamo e tudo o mais... Mas estão alçando o Osam... Obama (não podia deixar de fazer essa piada batida) a um status de popstar-super hero-ícone da moda-político dos sonhos-general da paz etc. Não é bem assim.
Ninguém pode afirmar nada antes de ver o cara colocar a mão na massa. E às vezes parece que o fato de ele ser “negro” significa que o mundo mudou de vez, que se sobrepõe ao fator política. Acho que não pode ser assim. A propaganda do cara foi uma das melhores que eu já vi em todos os âmbitos possíveis. Isso ajudou bastante, fora questões de conjunturas externa e interna estadunidenses.
Acho engraçado também quem ficou daqui do Brasil torcendo freneticamente para o cara, vestindo camisa e tudo. No Rio então, muito mais cômico. E um feriadinho foi suficiente para acabar com a sonhada “mudança carioca” – 900 mil na praia ou viajando. Incompatibilidades ideológicas e comportamentais na minha cabeça.
Eu tinha restrições à proposta do cara para a América Latina, mas nisso tenho que me calar: assim como temos que esperar para ver se ele é bom mesmo, tenho que esperar para ver se ele vai ser prejudicial para nós mesmos. Ficar dando uma de Nostradamus não é comigo. Só penso que é estúpido achar que o mundo vai ter uma reviravolta dessas de repente só porque um cara disse. Hitler era popular. Não quero ser babaca a ponto de comparar, mas não gosto dessas coisas de unanimidades. Muita gente gosta de sorvete de creme.
Ninguém pode afirmar nada antes de ver o cara colocar a mão na massa. E às vezes parece que o fato de ele ser “negro” significa que o mundo mudou de vez, que se sobrepõe ao fator política. Acho que não pode ser assim. A propaganda do cara foi uma das melhores que eu já vi em todos os âmbitos possíveis. Isso ajudou bastante, fora questões de conjunturas externa e interna estadunidenses.
Acho engraçado também quem ficou daqui do Brasil torcendo freneticamente para o cara, vestindo camisa e tudo. No Rio então, muito mais cômico. E um feriadinho foi suficiente para acabar com a sonhada “mudança carioca” – 900 mil na praia ou viajando. Incompatibilidades ideológicas e comportamentais na minha cabeça.
Eu tinha restrições à proposta do cara para a América Latina, mas nisso tenho que me calar: assim como temos que esperar para ver se ele é bom mesmo, tenho que esperar para ver se ele vai ser prejudicial para nós mesmos. Ficar dando uma de Nostradamus não é comigo. Só penso que é estúpido achar que o mundo vai ter uma reviravolta dessas de repente só porque um cara disse. Hitler era popular. Não quero ser babaca a ponto de comparar, mas não gosto dessas coisas de unanimidades. Muita gente gosta de sorvete de creme.
E aí? Eu acho uma merda...
Próximo Tema: Narrativa projetando algo que não gosta na tua mãe ou em qualquer um (vamos viajar um pouco)
Próximo Tema: Narrativa projetando algo que não gosta na tua mãe ou em qualquer um (vamos viajar um pouco)
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Qual sua sorte de hoje no orkut?
Bom, a minha é: "Generosidade e perfeição são seus eternos objetivos"
Será mesmo que o orkut tem razão? hahaha
Acompanhando o ritmo das tendências tecnológicas, a "Sorte de Hoje" acabou se tornando uma versão moderna do horóscopo diário que se publica nas revistas e jornais a cada nova edição. Entretanto há uma dúvida sobre a maneira como essas "previsões" são feitas, se é que as podemos chamar de previsões. Certa vez ouvi algo falando que as mesmas eram sorteadas por um programa de computador (no caso do orkut), ou pela pessoa que fica responsável pela diagramação da revista ou jornal.
Apesar de muito já se ter questionado essas premonições, há quem não fique um dia sequer sem "passar o olho" no que os astros têm a dizer sobre seu signo, talvez por encontrar conforto ao ouvir aquelas palavras otimistas e ler aquilo que satisfaz o ego.
Não desviando do tema, já me deparei diversas vezes com pessoas que colam em seu scrapbook a sorte; eu mesma confesso ter essa mania, porém troco minha sorte seguida de um comentário com outra pessoa. Particularmente não tenho muito o que dizer sobre essa tal "sorte de hoje", entendo que ela seja mais um advento da internet, como forma de tornar o orkut um site completo em conteúdo e fazer da visita a ele indispensável à seus usuários diariamente.
Com tantos aplicativos novos que foram inseridos ao site de relacionamento, não seria de se espantar que a a sorte fosse subdividida em: Sorte de hoje no amor; sorte de hoje na vida profissional...
Próximo tema: Obama - Eaí?
Será mesmo que o orkut tem razão? hahaha
Acompanhando o ritmo das tendências tecnológicas, a "Sorte de Hoje" acabou se tornando uma versão moderna do horóscopo diário que se publica nas revistas e jornais a cada nova edição. Entretanto há uma dúvida sobre a maneira como essas "previsões" são feitas, se é que as podemos chamar de previsões. Certa vez ouvi algo falando que as mesmas eram sorteadas por um programa de computador (no caso do orkut), ou pela pessoa que fica responsável pela diagramação da revista ou jornal.
Apesar de muito já se ter questionado essas premonições, há quem não fique um dia sequer sem "passar o olho" no que os astros têm a dizer sobre seu signo, talvez por encontrar conforto ao ouvir aquelas palavras otimistas e ler aquilo que satisfaz o ego.
Não desviando do tema, já me deparei diversas vezes com pessoas que colam em seu scrapbook a sorte; eu mesma confesso ter essa mania, porém troco minha sorte seguida de um comentário com outra pessoa. Particularmente não tenho muito o que dizer sobre essa tal "sorte de hoje", entendo que ela seja mais um advento da internet, como forma de tornar o orkut um site completo em conteúdo e fazer da visita a ele indispensável à seus usuários diariamente.
Com tantos aplicativos novos que foram inseridos ao site de relacionamento, não seria de se espantar que a a sorte fosse subdividida em: Sorte de hoje no amor; sorte de hoje na vida profissional...
Próximo tema: Obama - Eaí?
domingo, 9 de novembro de 2008
Observações Linguas Presas II:
Devido aos comentários do último post, mais esclarecimentos:
- O tema proposto serve como DESAFIO ao próximo postador.
- NUNCA a verdade será plena. Sempre haverá a interpretação de cada um.
- Não somos os donos da verdade.
- Escrever sobre o falso conhecido ou o desconhecido é realmente um desafio.
- Se ater ao tema e falar besteiras ou coisas interessantes é o caminho.
- Os comentários servirão exclusivamente às críticas, elogios e/ou comentários. Assim como a nossa vida se recheará deles.
**Sintam-se a vontade para escrever o que bem entender e o que der na telha.
Os comentários servirão, apenas, para complementar algum pensamento. Sendo aceito, ou não.
::Toca o barco::
- O tema proposto serve como DESAFIO ao próximo postador.
- NUNCA a verdade será plena. Sempre haverá a interpretação de cada um.
- Não somos os donos da verdade.
- Escrever sobre o falso conhecido ou o desconhecido é realmente um desafio.
- Se ater ao tema e falar besteiras ou coisas interessantes é o caminho.
- Os comentários servirão exclusivamente às críticas, elogios e/ou comentários. Assim como a nossa vida se recheará deles.
**Sintam-se a vontade para escrever o que bem entender e o que der na telha.
Os comentários servirão, apenas, para complementar algum pensamento. Sendo aceito, ou não.
::Toca o barco::
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Indústria Rakelly e um bando de idiotas.
Evasivas me lembra de 'esvaziada'. Não sei porquê. Uma pessoa evasiva é esvaziada de um intelecto mais complexo. Acha que tudo é razão de tudo e que nada é razão de tudo. Como diria um certo professor: "Livram-se dos idiotas! - Mas sempre tenha um por perto, porque ele é idiota e os idiotas às vezes só enxergam o que os outros idiotas enxergam".
Me faz lembrar as aulas de Teoria da Comunicação 2, onde estudei a manipulação dos meios de comunicação de massa. É aonde entra a publicidade. A publicidade patrocina tudo que fascina a massa. O entretenimento idiota faz sucesso instantâneo = mais telespectadores = mai$ dinheiro.
O entretenimento idiota gera hábitos e comportamentos idiotas, refletindo na sociedade. Íris BBB... a "Rakelly" da novela. Somos induzidos (e muito bem) ao culto desta cultura tão massificada e tão manipulada para servir como diversão do povo = estabilidade da sociedade, não criando portanto, zonas de conflito e descontentamento.
Essa é a base pra tentar entender essas pessoas que, não sei se escolhem, preferem ou , simplismente, se abstraem do saber. O que o saber tem a ver? O saber tem a ver quando a pessoa vê que o que ela está fazendo é mero ritual e não necessidade.
Pode ser o natural do animal ser vazio e lotados de instintos, que só existem para manter a espécie. Podemos fazer cercanias em volta de uma fazenda. E dentro mais sub-cercanias que não dê para ver o lado de fora. Dentro dessas sub-cercanias teremos humanos com água e comida.
O que acontecerá? Somente o que for necessário para sobreviver e não o que não tem a NECESSIDADE de fazer/saber. E os humanos precisam do conhecimento de outros humanos para aprimorar seu conhecimento não agregado (instinto).
Por isso, quando vemos e queremos ser iguais ou parecidos com a "Rakelly" é porque achamos engraçado e nos fisgou, é lógico, para irmos mergulhando de cara no intervalo comercial e consumisse o comprimido em que a "Rakelly" e o Pelé (diversão do povo) estão anunciando e falando que é bom.
É um círculo vicioso que eu não posso cair na tentação de entrar.
O texto é feito em linhas lineares que talvez nunca se encontrem.
Mas em círculos? Nunca.
Nunca diga nunca. Ih! Me encontrei!
(talvez esse post vire um viral de e-mail, um vídeo do youtube, e que o próximo vídeo seja patrocinado pela CLARO e que vire campanha publicitária no youtube e que tenha participantes da novela e... Círculo vicioso)
Aiaiai... Bando de idiotas! -E viva o Ensaio sobre a cegueira!-
Próximo Tema: Sorte do Orkut
Me faz lembrar as aulas de Teoria da Comunicação 2, onde estudei a manipulação dos meios de comunicação de massa. É aonde entra a publicidade. A publicidade patrocina tudo que fascina a massa. O entretenimento idiota faz sucesso instantâneo = mais telespectadores = mai$ dinheiro.
O entretenimento idiota gera hábitos e comportamentos idiotas, refletindo na sociedade. Íris BBB... a "Rakelly" da novela. Somos induzidos (e muito bem) ao culto desta cultura tão massificada e tão manipulada para servir como diversão do povo = estabilidade da sociedade, não criando portanto, zonas de conflito e descontentamento.
Essa é a base pra tentar entender essas pessoas que, não sei se escolhem, preferem ou , simplismente, se abstraem do saber. O que o saber tem a ver? O saber tem a ver quando a pessoa vê que o que ela está fazendo é mero ritual e não necessidade.
Pode ser o natural do animal ser vazio e lotados de instintos, que só existem para manter a espécie. Podemos fazer cercanias em volta de uma fazenda. E dentro mais sub-cercanias que não dê para ver o lado de fora. Dentro dessas sub-cercanias teremos humanos com água e comida.
O que acontecerá? Somente o que for necessário para sobreviver e não o que não tem a NECESSIDADE de fazer/saber. E os humanos precisam do conhecimento de outros humanos para aprimorar seu conhecimento não agregado (instinto).
Por isso, quando vemos e queremos ser iguais ou parecidos com a "Rakelly" é porque achamos engraçado e nos fisgou, é lógico, para irmos mergulhando de cara no intervalo comercial e consumisse o comprimido em que a "Rakelly" e o Pelé (diversão do povo) estão anunciando e falando que é bom.
É um círculo vicioso que eu não posso cair na tentação de entrar.
O texto é feito em linhas lineares que talvez nunca se encontrem.
Mas em círculos? Nunca.
Nunca diga nunca. Ih! Me encontrei!
(talvez esse post vire um viral de e-mail, um vídeo do youtube, e que o próximo vídeo seja patrocinado pela CLARO e que vire campanha publicitária no youtube e que tenha participantes da novela e... Círculo vicioso)
Aiaiai... Bando de idiotas! -E viva o Ensaio sobre a cegueira!-
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Observações Línguas Presas
Só para esclarecer:
- O próximo autor escreve O QUE quiser, COMO quiser e QUANDO quiser.
- A idéia é viajar sobre o tema e escrever algo sobre ele, sem se ater a nenhuma regra de postagem.
- Única regra plausível: Escrever corretamente. E se não escrever corretamente, que seja de propósito.
::Toca o barco::
- O próximo autor escreve O QUE quiser, COMO quiser e QUANDO quiser.
- A idéia é viajar sobre o tema e escrever algo sobre ele, sem se ater a nenhuma regra de postagem.
- Única regra plausível: Escrever corretamente. E se não escrever corretamente, que seja de propósito.
::Toca o barco::
Nexo, Rodas e Rock'n'roll
Não sei se a intenção do autor anterior ao escolher o tema "Sexo, drogas e rock'n'roll" era a de que o próximo autor, no caso eu, falasse sobre o movimento hippie e/ou a juventude dos anos 60 e 70. Como não conheço quem tenha vivido diretamente nessa época e pouco sei falar a respeito ao ponto de escrever um bom texto coerente, vou inicialmente falar sobre os três termos separadamente -que é algo que me interessa mais- e, no final, colocar um texto interessante de alguém que viveu essa geração.
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Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe funções, sensações, humor e comportamento. . (Wikipedia)
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Não são todos os que são a favor de drogas, sejam elas quais forem. Alguns são a favor de umas e de outras não. Outros são a favor de todas. Vai saber... Mas quanto ao rock, quem é que não gosta ou admira? É um gênero com muitas e muitas vertentes, possível de agradar gregos e troianos. Assim como as drogas, o rock também nos estimula, nos alegra, nos motiva, ou até mesmo nos deprime momentaneamente para nos colocar em momentos de reflexão. Muito além de ser simplesmente um gênero musical, o rock'n'roll influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem desde que surgiu.
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Já sobre sexo, nem preciso dizer que é o que as pessoas mais gostam... Diria até (MUITO) melhor que rock e, obviamente, muito melhor que drogas. Isso, claro, quando feito de forma agradável e com um bom parceiro.
Não posso deixar de citar que sexo hoje se tornou algo banalizado. Muita gente despudorada, despravada, fazendo com qualquer um, explicitando publicamente, sem saber sentir verdadeiramente o sentido do sexo. Acho que sexo é um dos indícios de maior conhecimento profundo entre duas pessoas, quando estas preferencialmente (e não necessariamente) se gostam e já são íntimas uma da outra. Acredito que sexo é realmente se entregar. Não só de corpo, mas também de alma; e isso pode independer de maior, menor ou nenhum convívio entre os dois.
Sendo sexo a delícia para o ser humano, teria então algo melhor do que associar isso a um bom rock? Ou, para aqueles que gostam, fazê-lo sob efeito de alguma droga? Se essas três coisas são para algumas pessoas as três melhores do mundo, por que não então tirar o termo da teoria para colocá-lo em prática? Para quem gosta e se conscientiza, que sua vida seja então regada a muito sexo, drogas e... rock'n'roll.
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Pra poder explicitar um pouco sobre a geração Paz e Amor da década de 60/70, onde realmente se fazia uso próprio do termo "Sexo, drogas e rock'n'roll" –a qual eu não falei diretamente a respeito-, coloco aqui um texto que achei interessante no site ieieie:
"Sexo, drogas e rock'n roll. É assim que era conhecido o movimento hippie, que sucedera aos beatnicks, que se inspiraram no anarquismo, que depois viraram punks... Na verdade, não se fazia mais sexo do que em outras épocas, apenas se pregava e se exercitava o amor livre, e isso incluía o amor pelo próximo. Sim, havia muito nexo em nosso comportamento! Então, em vez de sexo, nexo. E não se usava droga como eles insinuavam, sem falar que droga, na época, era erva, que era consumida mais para irritar as autoridades. Além do mais, não existia crime organizado fazendo negócios fabulosos com as vendas, como hoje. Importante era o carro, a estrada, o easy rider, a liberdade de ir sem saber quando voltar... Portanto, em vez de drogas, rodas. Agora, o rock'n roll, esse sim fazia parte da rotina. Ele era a linguagem que unia a juventude de todos os povos, coisa inimaginável atualmente... Na época, um de nós profetizou: os velhos têm mil raças e os jovens são uma raça só! Por isso tudo, em vez de SEXO, DROGAS E ROCK'ROLL, propomos que a nossa geração seja conhecida por: NEXO, RODAS E ROCK'N ROLL!"
Não posso deixar de citar que sexo hoje se tornou algo banalizado. Muita gente despudorada, despravada, fazendo com qualquer um, explicitando publicamente, sem saber sentir verdadeiramente o sentido do sexo. Acho que sexo é um dos indícios de maior conhecimento profundo entre duas pessoas, quando estas preferencialmente (e não necessariamente) se gostam e já são íntimas uma da outra. Acredito que sexo é realmente se entregar. Não só de corpo, mas também de alma; e isso pode independer de maior, menor ou nenhum convívio entre os dois.
Sendo sexo a delícia para o ser humano, teria então algo melhor do que associar isso a um bom rock? Ou, para aqueles que gostam, fazê-lo sob efeito de alguma droga? Se essas três coisas são para algumas pessoas as três melhores do mundo, por que não então tirar o termo da teoria para colocá-lo em prática? Para quem gosta e se conscientiza, que sua vida seja então regada a muito sexo, drogas e... rock'n'roll.
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Pra poder explicitar um pouco sobre a geração Paz e Amor da década de 60/70, onde realmente se fazia uso próprio do termo "Sexo, drogas e rock'n'roll" –a qual eu não falei diretamente a respeito-, coloco aqui um texto que achei interessante no site ieieie:
"Sexo, drogas e rock'n roll. É assim que era conhecido o movimento hippie, que sucedera aos beatnicks, que se inspiraram no anarquismo, que depois viraram punks... Na verdade, não se fazia mais sexo do que em outras épocas, apenas se pregava e se exercitava o amor livre, e isso incluía o amor pelo próximo. Sim, havia muito nexo em nosso comportamento! Então, em vez de sexo, nexo. E não se usava droga como eles insinuavam, sem falar que droga, na época, era erva, que era consumida mais para irritar as autoridades. Além do mais, não existia crime organizado fazendo negócios fabulosos com as vendas, como hoje. Importante era o carro, a estrada, o easy rider, a liberdade de ir sem saber quando voltar... Portanto, em vez de drogas, rodas. Agora, o rock'n roll, esse sim fazia parte da rotina. Ele era a linguagem que unia a juventude de todos os povos, coisa inimaginável atualmente... Na época, um de nós profetizou: os velhos têm mil raças e os jovens são uma raça só! Por isso tudo, em vez de SEXO, DROGAS E ROCK'ROLL, propomos que a nossa geração seja conhecida por: NEXO, RODAS E ROCK'N ROLL!"
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PRÓXIMO TEMA: Pessoas efusivas/superficiais
Guerra pela audiencia
"Boa noite , hoje é quinta feira , seis de novembro de 2008."
inicialmente seria esse o slogan da mídia : informar imparcialmente , fazer a transmissão de notícias se possivel em tempo real , cobrir fatos relevantes e etc ... . Infelizmente , como a maioria das outras coisas , a linha inicial não é seguida .
A guerra da mídia , pode ser explicada pelos sínicos como : uma disputa entre horários e programas onde a audiência determina o valor comercial do tempo , e empresas patrocinam os programas do momento determinado transmitindo suas propagandas nos dados intervalos comerciais. Mas a guerra de mídias é realmente só isso??
É certo que não . Ao contrário da sociedade hoje a mídia é engajada , politizada e posicionada , escolhe com muito cuidado suas palavras e os fatos que irá apresentar . A mesmas podem erguer ou derrubar presidentes , podem excluir o fato de terem erguido ou derrubado tal , funcionando como básicamente um Big Brother(1984 , George Ornwell) .
É necessário exclarecer que a mídia não é somente a telivisão , mais todo veículo do qual se transmite informação . Desde uma pedra desenhada até a velocidade instantânea da internet .
Por ser impossivel ser imparcial , as mídias passam a agir como grandes agentes manobristas das grandes massas de manobra (é , você , massa de manobra , que está lendo isso daqui no momento) , ou seja , elas falam para o povo o que deve ser realizado . E esse é o seu papel mais importante , os outros fazem todos partes desse , e o povo , como acefalo galináceo passa a escolher o norte que a mídia lhe diz .
Um dos fatos que mostram que todo esse blá , blá , blá sobre a mídia é real , foi a manchete de hoje/ontem , sobre o novo presidente eleito dos EUA ter entrado para a história da humanidade .
Então , vamos questionar a manchete . Por que Obama entrou para a história da humanidade ? Por que a maoiria das mídias brasileiras cobriram toda essa eleição ? Aonde se quer chegar através disso?
Obama entrou para história sim , por ser negro , todas as outras palavras bonitas , elogios e discursos já foram feitos por outras pessoas no mundo , ou seja , após 300 anos de república , um meio negro (segundo o próprio futuro presidente) foi eleito . As grandes mídias brasileiras , desde os anos 50 se submetem (ou se entregam , já que não recebem nada nem são obrigadas) ao poder dos estadunidenses , talvez por admiração , mas esqueceram-se que estão em outro país . Por se considerar parte de tal território , cobrem as "suas" eleições presidenciais e fazem com que a massa de manobra entre em euforia por viver tal fato considerado histórico . O alvo é fazer dos brasileiros partes dos estadunidenses , mas sem os passaportes , para que quando forem divulgadas grandes bobagens ou grandes mentiras simplesmente se diga sim-piri-lim , sem contrariar o Big Brother .
A mídia é então um agente , apesar de todas as suas qualidades , alienador . Até hoje nunca ouvi uma mídia dar conselhos realmente populares para as massas , e até hoje espero que crie-se uma mídia que o fará . Por enquanto , continuo inserido na massa de manobra , mas ressalto que o mais importante é questionar , já que quem deveria fazer , não o faz .
A guerra pela audiencia é mais longa até do que as guerras santas , mas no final , não existe guerra , a maioria das mídias andam em um mesmo caminho , exceto a internet , algumas rádios piratas e uns folhetins que não sejam assim tão radicias .
Se puderem , se perguntem então ...
pois algumas verdades absolutas não são tão verdades assim ...
Por que um terrorista ia querer que as torres caissem em suas bases ?
As famílias Osama e bush são parceiras no ramo do petróleo ,com um simples acerto poderia-se criar um presidente herói e um filho rebelde vilão .
Assistam Rambo e vejam com quem os estadunidenses se aliam , vejam quem são os ditos terroristas de hoje .
e depois de todo esse exercício , PENSE , pois ai deixa-se de ser a galinha para o abate !
próximo tema :"sexo , drogas e rock´n´roll !"
inicialmente seria esse o slogan da mídia : informar imparcialmente , fazer a transmissão de notícias se possivel em tempo real , cobrir fatos relevantes e etc ... . Infelizmente , como a maioria das outras coisas , a linha inicial não é seguida .
A guerra da mídia , pode ser explicada pelos sínicos como : uma disputa entre horários e programas onde a audiência determina o valor comercial do tempo , e empresas patrocinam os programas do momento determinado transmitindo suas propagandas nos dados intervalos comerciais. Mas a guerra de mídias é realmente só isso??
É certo que não . Ao contrário da sociedade hoje a mídia é engajada , politizada e posicionada , escolhe com muito cuidado suas palavras e os fatos que irá apresentar . A mesmas podem erguer ou derrubar presidentes , podem excluir o fato de terem erguido ou derrubado tal , funcionando como básicamente um Big Brother(1984 , George Ornwell) .
É necessário exclarecer que a mídia não é somente a telivisão , mais todo veículo do qual se transmite informação . Desde uma pedra desenhada até a velocidade instantânea da internet .
Por ser impossivel ser imparcial , as mídias passam a agir como grandes agentes manobristas das grandes massas de manobra (é , você , massa de manobra , que está lendo isso daqui no momento) , ou seja , elas falam para o povo o que deve ser realizado . E esse é o seu papel mais importante , os outros fazem todos partes desse , e o povo , como acefalo galináceo passa a escolher o norte que a mídia lhe diz .
Um dos fatos que mostram que todo esse blá , blá , blá sobre a mídia é real , foi a manchete de hoje/ontem , sobre o novo presidente eleito dos EUA ter entrado para a história da humanidade .
Então , vamos questionar a manchete . Por que Obama entrou para a história da humanidade ? Por que a maoiria das mídias brasileiras cobriram toda essa eleição ? Aonde se quer chegar através disso?
Obama entrou para história sim , por ser negro , todas as outras palavras bonitas , elogios e discursos já foram feitos por outras pessoas no mundo , ou seja , após 300 anos de república , um meio negro (segundo o próprio futuro presidente) foi eleito . As grandes mídias brasileiras , desde os anos 50 se submetem (ou se entregam , já que não recebem nada nem são obrigadas) ao poder dos estadunidenses , talvez por admiração , mas esqueceram-se que estão em outro país . Por se considerar parte de tal território , cobrem as "suas" eleições presidenciais e fazem com que a massa de manobra entre em euforia por viver tal fato considerado histórico . O alvo é fazer dos brasileiros partes dos estadunidenses , mas sem os passaportes , para que quando forem divulgadas grandes bobagens ou grandes mentiras simplesmente se diga sim-piri-lim , sem contrariar o Big Brother .
A mídia é então um agente , apesar de todas as suas qualidades , alienador . Até hoje nunca ouvi uma mídia dar conselhos realmente populares para as massas , e até hoje espero que crie-se uma mídia que o fará . Por enquanto , continuo inserido na massa de manobra , mas ressalto que o mais importante é questionar , já que quem deveria fazer , não o faz .
A guerra pela audiencia é mais longa até do que as guerras santas , mas no final , não existe guerra , a maioria das mídias andam em um mesmo caminho , exceto a internet , algumas rádios piratas e uns folhetins que não sejam assim tão radicias .
Se puderem , se perguntem então ...
pois algumas verdades absolutas não são tão verdades assim ...
Por que um terrorista ia querer que as torres caissem em suas bases ?
As famílias Osama e bush são parceiras no ramo do petróleo ,com um simples acerto poderia-se criar um presidente herói e um filho rebelde vilão .
Assistam Rambo e vejam com quem os estadunidenses se aliam , vejam quem são os ditos terroristas de hoje .
e depois de todo esse exercício , PENSE , pois ai deixa-se de ser a galinha para o abate !
próximo tema :"sexo , drogas e rock´n´roll !"
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Ética e/ou Anti-ética
Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade. (Fonte: Wikipédia)
Muito já se discutiu sobre ética e situações onde a mesma esteve ausente. Tais situações não são raras, basta sentar para assistir um jogo de futebol domingo na TV e iremos nos deparar com a mais clara falta de ética, transmitida em rede nacional, onde vence aquele time que tem a maior torcida, ou o que o clube tem mais capital. Se roubar é anti-ético, criminoso e dá cadeia, porque então juízes de futebol continuam soltos passeando com o cachorrinho sábado de manhã? Num Brasil onde o povo está acostumado a ser feito de otário na cara pelos políticos que elegeu, não é de se estranhar que o título de campeão 2008 da Fórmula 1 tenha sido tirado de maneira tão cruel e desonesta do brasileiro Felipe Massa, que manteve a primeira posição durante toda corrida e teve seu sonho interrompido por um piloto que se deixou ser ultrapassado intencionalmente.
Em nosso cotidiano tem sido cada vez mais comum vivenciar situações que nos levam a refletir sobre o certo ou errado. Perante nossos valores não devemos executar determinada ação, mas nossos interesses nos motivam a fazê-la, é aí que mora o perigo!
Ser ético e lutar contra alguma vontade ou ficar com a consciência pesada por não ter sido ético?
Priorizo meu amor própio, mas não posso deixar que ele me faça ir pelo caminho mais curto e que eu prejudique aguém, antes demorar um pouco mais para chegar pelo caminho mais longo do que ser responsável pelo tombo alheio.
Julgo ético tudo aquilo que visa o bem comum, um acordo de todas as partes em que ninguém saia prejudicado. Julgo ético não ser hipócrita, não ultrapassar os própios limites e os do outro.
Considerando tudo que já foi dito pelas diversas gerações passadas e o que é dito hoje em dia, ouso dizer que grande parte dos problemas do mundo estão ligados à ética... Ou melhor, à falta dela. Onde mata-se em nome de Deus ou pela droga da semana, e ainda nas coisas que parecem ser tão banais sob muitas opiniões, como não devolver um troco que lhe foi dado a mais ou furar uma fila.
Brasil Etica e Poder:
Próximo tema: Guerra pela audiência televisiva
Muito já se discutiu sobre ética e situações onde a mesma esteve ausente. Tais situações não são raras, basta sentar para assistir um jogo de futebol domingo na TV e iremos nos deparar com a mais clara falta de ética, transmitida em rede nacional, onde vence aquele time que tem a maior torcida, ou o que o clube tem mais capital. Se roubar é anti-ético, criminoso e dá cadeia, porque então juízes de futebol continuam soltos passeando com o cachorrinho sábado de manhã? Num Brasil onde o povo está acostumado a ser feito de otário na cara pelos políticos que elegeu, não é de se estranhar que o título de campeão 2008 da Fórmula 1 tenha sido tirado de maneira tão cruel e desonesta do brasileiro Felipe Massa, que manteve a primeira posição durante toda corrida e teve seu sonho interrompido por um piloto que se deixou ser ultrapassado intencionalmente.
Em nosso cotidiano tem sido cada vez mais comum vivenciar situações que nos levam a refletir sobre o certo ou errado. Perante nossos valores não devemos executar determinada ação, mas nossos interesses nos motivam a fazê-la, é aí que mora o perigo!
Ser ético e lutar contra alguma vontade ou ficar com a consciência pesada por não ter sido ético?
Priorizo meu amor própio, mas não posso deixar que ele me faça ir pelo caminho mais curto e que eu prejudique aguém, antes demorar um pouco mais para chegar pelo caminho mais longo do que ser responsável pelo tombo alheio.
Julgo ético tudo aquilo que visa o bem comum, um acordo de todas as partes em que ninguém saia prejudicado. Julgo ético não ser hipócrita, não ultrapassar os própios limites e os do outro.
Considerando tudo que já foi dito pelas diversas gerações passadas e o que é dito hoje em dia, ouso dizer que grande parte dos problemas do mundo estão ligados à ética... Ou melhor, à falta dela. Onde mata-se em nome de Deus ou pela droga da semana, e ainda nas coisas que parecem ser tão banais sob muitas opiniões, como não devolver um troco que lhe foi dado a mais ou furar uma fila.
Brasil Etica e Poder:
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domingo, 2 de novembro de 2008
E o bambu?
Sandy & Júnior, Maísa, Daniboy (dentre outras crianças mundo afora) carregaram (ou vai carregar, no caso da Maísa) o fado nas costas de serem apenas o que a idade permite ser, com sua inocência e prazer de fazer algo divertido, cômico de uma certa maneira e 'fofo'.
Em um postal na banca de jornal ou em uma lojinha de papelaria, quando você vê aquele postal com aquela linda foto dos bebês nus ao seu íntimo natural e/ou mesmo aqueles filhotes (cães e gatos) super amassadinhos, lotados de carência e um brilho único nos olhos - Não dá uma sensação de querer dar proteção?
E quando você vê aquelas criancinhas que (aparentavelmente) estão ainda aprendendo um turbilhão de coisas mais complexas que o normal, cantando e se comportando como gente grande? É um choque!
Só elas que podem proporcionar momentos como o de Maísa retrucando o ilustre Silvio Santos quando perguntada se ela era uma vaca. Resposta: "Eu? Gorda?! Vaca é tua mãe!". Sem processos e com uma resposta que muitas pessoas gostaríam de fazer uma vez na vida e nunca tiveram a coragem ou a possibilidade de falar.
Somando o fato que é divulgado não só na TV como nos virais vídeos da internet e no fantástico meio do boca-a-boca, o fato e a magia em torno da espontaneadade dos "sem compromisso" gera um frisson com uma mistura de espanto e divertimento, como no vídeo abaixo:
Mas, ÓBVIO, tem a parte ruim e aproveitadora, vinda de empresários e pais mal acostumados com os rios de dinheiro e assédios colossais vindo de toda a parte.
Dois casos conhecidíssimos dos anos 90: Jordi e Macaulay Colkin. Jordi, um bebê-criança francês que foi lançado ao mundo da música eletrônica (dance) e conquistou o mundo com sua voz infantil e feliz em várias rádios e festas. Colkin, um frisson de ator pela pouca idade, premiado com a sequência do filme primoroso (no ponto de vista do entretenimento) "Esqueceram de Mim" (Home Alone).
Pra relembrar de Jordi:
E para saber o que aconteceu depois que seus pais perderam o direito de gerir a economia do filho depois de falir um parque de diversões infantil com o nome de Jordy (francês):
Para prosseguir, um dos filmes de entretenimento mais gostosos e divertidos dos anos 90, para mim: "Esqueceram de mim" (Home Alone), estrelado por Macauley Culkin (português):
E seu último trabalho, com o filme "Sexo e Café da manhã" (Sex and Breakfast), neste ano de 2008 (trailer em inglês):
E pra relembrar: "Qui cocê foi fazê nu mato, Maria Chiquiinha?":
E a despedida mais esperada que o gol mil do Romário:
Depois de tantos vídeos e lembranças voltando a mil, suponho que bateu uma saudade desses tempos inocentes e tão preguiçosos, onde a gente comia Fofy's, Mirabel e via o Fofão na Televisão. Ou colocamos isso como mero passado bizarro e seguimos com a nossa enfadonha e contraditória vida.
Mas... e o Bambu?
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