sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Título Vulnerável

Sou terapêuta, super-homem, centrado, pseudo-realizado. Sou vulnerável ao meu ego. O Brasil é um paraíso, reduto cultural popular, chique-assado. É vulnerável à sua confusão. 'C.B.' (colaboradora deste blog) é dançarina-prodígio, escritora nata, sex-appealizada. É vulnerável aos seus medos. Perturbadores medos que cerceam seu potencial de experiências.

A vulnerabilidade está em todas as esferas, está em todas ações e risco. Lidar com ela é usá-la como aliada. Estive num curso de sobrevivência na selva, na Amazônia. Lá aprendemos à não tratar a natureza como inimiga e sim como aliada. Você se coloca vulnerável, assim como ela também se coloca quando a queimamos. Nem sempre a natureza tem chuvas nas horas certas para apagar esse fogaréu arruaceiro, nem sempre temos tranquilidade para evitar o pânico para achar ajuda à tempo.

Neste exato momento estou vulnerável à vulnerabilidade proposta neste blog. O Blog já esteve vulnerável à críticas pesadas quanto ao seu conteúdo, corrigido de uma forma em que as pessoas o digirissem como democrático-adulto, sem tempo para pseudo-pré-conceitos. Estou vulnerável aos que me lêem neste exato momento. O texto está chato? Perdeu o seu tempo? Talvez. Estamos todos vulneráveis a tal situação.

Estou vulnerável à um texto grande, repetitivo, fraco, sem base e amador. Encarar a vulnerabilidade é ter personalidade de estar onde outros estariam com medo, aparecer onde os outros desapareceriam. Vulnerabilidade é uma eterna crise que você enfrenta e enxerga as melhores oportunidades para você, para o país ou para uma colaboradora do Línguas Presas.

...ou quem sabe, para um presidente da república:



Próximo tema: Rio 2016

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