Pronto, é nosso. Depois de vídeos pulicitários, campanhas na rede, falatório na fila de bancos e comentários no Twitter; o Rio de Janeiro carrega não só o título de sede das olimpíadas de 2016, mas a responsabilidade de ser o primeiro representante da América do Sul. Chicago encontra-se perplexo, Tóquio diz-se feliz e Madri com dor de cotovelo. Apesar dos pesares, é difícil negar o merecimento da Cidade Maravilhosa, que precisava desta alavanca depois de tanto tempo perdida entre manchetes negativas publicadas em jornais.
São Pedro parecia já anunciar a então vitória: depois da semana chuvosa, o sol agraciou centenas de cariocas que compareceram à praia de Copacabana para comemoração prévia. A festa pós-anúncio não foi muito diferente em Copenhague, Dinamarca. Pulos, gritos, corações acelerados e olhos visivelmente emocionados. Afinal, aqui estamos nós: fazemos parte do G-20, descobrimos pré-sal, diminuímos a desigualdade social e somos sede dos jogos olímpicos de 2016. Demorou, mas agora o Brasil começa a mostrar sua cara.
Não me venha com chorumelas: reclamar da educação brasileira, poluição do pré-sal, corrupção política. De fato, tudo procede, mas – como sempre –, neste momento de ufanismo, não custa fingir não notar (fazemos isso 24 horas por dia). Vamos ser felizes e ter esperança por algum tempo, se tem muito a perder. Viso logo o primeiro ponto positivo. A economia do país sofrerá grande movimentação em consequência dos jogos; gerar empregos vem quase como peça aliada do pacote “sede olímpica”. Sem contar com a despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Barra da Tijuca. Os que se encaixam na categoria “eco friendly” já podem ficar mais relaxados.
Para conhecer mais sobre o projeto, a cidade e até mesmo se candidatar para ser voluntário nas Olimpíadas de 2016, acesse o site: www.rio2016.org.br
Próximo tema: Moradores de Rua
Nenhum comentário:
Postar um comentário