quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sentido!

Línguas Presas é uma anarquia disciplinada. São cuspes na mesma tigela, diferentes dardos e flechas apontados para um mesmo alvo. Um vômito indigerido sobre coisas estragadas ou guardadas sem muito sentido para um vaso sanitário virtual onde o nojento é apenas um adjetivo. Escrever, pensar, refletir, mexer os dedos compulsoriamente é um exercício em conjunto que faz a criação da concepção para a percepção. O que você percebe, o que você esconde e o que você compartilha são anarquias em vias de uma organização. Mesmo que aleatória.

A disciplina é um exercício de fluxo de ações (incluindo os pensamentos). Maduro ou imaturo, os pensamentos são experimentações únicas. Como não há verdade, apenas realidade, as verdades caem. As realidades se tornam fenômenos para a liberdade de pensamento. Se eu permeio a sua liberdade, a minha tende a permear o infinito. A soma de anarquia e disciplina é igual a respeito. Uma anarquia só funciona com o respeito individual. Uma vez que um grupo é formado por mais de um indivíduo, o respeito tende a multiplicar.

Estes sujeitos que tem a liberdade respeitada também têm que perceber a liberdade do outro e abrir as portas para as novas experimentações. Estou em um período longínquo e um indivíduo me diz por A mais B que a Terra é redonda e que não há precipícios colossais. Façamos uma viagem de respeito pelo indivíduo 'Natureza' e veremos até aonde nossos medos do 'Novo' pode castrar nossa anarquia disciplinada.



A anarquia não é possível por não haver revoluções ao seu favor e as revoluções de métodos políticos não se manifestam no globo disciplinadamente em sua totalidade. Revoluções comunistas fechadas se limitam ao Vietnã. As socialistas abertas têm um carro-chefe mal das pernas como Cuba.

A anarquia é um sentimento e uma falácia política. Por enquanto. Quem sabe a sua liberdade não a guia ao infinito?

Próx tema: Um chopp e a conta

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