sábado, 27 de fevereiro de 2010

Bom dia flor do dia.

There is no such thing. I assure you.
Penso che sia una creazione universale.
L'amour. Sim. este mesmo.

Amor no ocidente. Amor no oriente. Amor e o ocidente. E daí? Proponho amor. Apenas. Aquele substantivo abstrato que coloca no chinelo a gramática inteira.
Hoje de madrugada, enquanto dormíamos, um terremoto de 8.8 graus na escala Richter atingiu o Chile. O chile: com toda a sua cultura e miscelânea, costumes e moral, homens e mulheres, crianças de olhos sonhadores. Pessoas que fazem parte de uma mesma família, relações maternas, paternas, fraternas, de segundo grau, terceiro em diante, amizades, hetero, homo, poli(?)... Não importa! Amor não escolhe país, região, cidade, tampouco pessoa. Muito menos escolhe a razão. Muito menos aceita ser controlado (parece até ter livre arbítrio). E muito menos ainda deixa de ser.
Digo assim, pois o terremoto, aqui na parte oeste, separou vidas e as colocou em mundos diferentes. E qualquer outro terremoto, lá na outra metade deste gigante pequeno globo, faria o mesmo estrago quando tangível ao amor.

A cultura molda, delimita, impõe e dita.
O amor nasce, procria, reinventa-se e sobrevive. Mesmo que reprimido.
E o homem... ah! esse apanha (e muito!)... mas sorri agraciado quando entende.

Como muitos dizem: Sem preconceito, sem cor, sem religião, nacionalidade ou sexo.

Um pouquinho mais de amor para felicidade do nosso dia: http://hojevouassim.blogspot.com/2010/02/na-ragga-deste-mes.html


Próximo tema: Que tabus você quebra?

Bem loura.

Isso me parece azeite.
Ah! Azeite.
Dourado como um mar banhado por raios de sol
O sol fala... na verdade grita, berra...
Ele diz que tava quente pra caraca, mas que refrescou-se ao se deitar sobre o mar dourado que parece azeite
Os siris dançam
Ouçam o som que faz quando o sol toca o mar: Tss, AAAH!
Dançem na praia com os siris!
Mergulhem em cada gota de suor que tem vida própria
e desfrutem desesperadamente por impulsão do final do verão.
Depois dele vem a copa!
Ah, a copa. 2010, ano da copa!
O Brasil se deus quiser vai dar olé,
E viverá mais uma época de ouro, dourado como o azeite
Ah! Azeite!
O que seria da comida se não fosse o azeite!
Comer um bom bolinho de bacalhau com azeite vendo o jogo do Brasil
Depois de um momento como este até tartarugas francesas parecem conversar com você...
Elas concordam com suas perspectivas e delírios dizendo: Oui, Oui.
Aaah, esquece estou falando muita besteira, deve ser o azeite.

Desculpe, mas nosso sol fala tão alto que chega a me dar tontura de calor,
nossos siris ja estão tão assados de verão que já passaram do ponto,
nossas bundas ja estão familiares que tornaram-se normais,
nossas tartarugas estão tão famosas que ja viraram notas de dois reais,
e nossas gotas de suor ja estão tão quentes que evaporam antes de percorrerem nosso corpo até a areia.
Eu particularmente, ja vi muito isso...
Agora eu gosto mais da Paris Hilton.

Próximo Tema: O amor e o ocidente.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Matrimônio e seu compromisso com o passado.

2010, século XXI. A sociedade com características
modernas, empreendedoras e tecnológicas.Alguns diriam
"evoluídas". No entanto, sem o campo econômico dentro
dessa avaliação, restam instituições arcaicas quando
se trata de relacionamentos interpessoais, sendo uma
delas o casamento.

Na Roma Antiga, o casamento foi criado para preservar
o patrimônio de um homem por meio de herdeiros
consanguíneos. Voltando ainda mais no tempo, estudos
sobre a sociedade pré-histórica comprovam que o ato de
"casar" e ser monogâmico surgiu logo em seguida à
noção de "propriedade privada".

Na atualidade, todavia, o matrimônio ganhou novas
conotações, como a de consumar a felicidade e
realização amorosas.

É nesse ponto que pensamos: será o matrimônio
condizente conosco no presente?
Considerando uma visão romântica, isto é, aquela que
envolve satisfação e amor por parte dos envolvidos,
aliada ao fato de técnicas para fertilidade e
procriação in vitro estarem crescendo e ganhando uma
ampla fatia do mercado, é possível afirmar que o
casamento é uma parte "atrasada" da sociedade, visto
que, hoje, gerar filhos não exige, necessariamente,
unir-se a alguém e que as pessoas podem ser felizes e
realizadas tanto dentro de uma estrutura monogâmica,
quanto dentro de uma poligâmica.

Próximo tema: A influência da indústria etílica na juventude.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

o ciúme tem uma lista inteira de contatos.

"Cara minha,

a agressividade faz parte de mim. Não se assuste. Você - que já provou do meu gosto e chorou de amargura quando eu toquei o seu corpo e fiz o seu desejo mais íntimo ficar de pêlos eriçados - você mesma. Já foi queimada pelo meu ácido e quis provocar quando lançou o meu veneno.

Não se renda ao meu entorpecente. Não s-i-n-t-a o meu ritmo.
Não aceito provocações e não levo desaforo para o meu lar doce lar.

Você vem com doçura, retribuo com chibatadas.
Você vem com a mentira, eu manipulo e te faço chegar ao poço.
Não me cultive, não me aceite em sua vida...
Nãomeolhedestejeito!...

Quando sentir minha falta, compre um consolo! Será a coisa mais esperta a fazer... mas... calma, tá? Estou aqui abrindo meu coração, avisando-lhe do meu perigo, mas não se desfaça de mim por inteiro. Esteja preparada porque quando o momento bater à sua porta e a verdade avassaladora fizer caquinhos de você... eis que me mostrarei. Fúria e intensidade na medida certa (você decide). Eu avançarei sobre você lentamente, apreciarei o seu cheiro como se fosse um amante de luxo e quando você menos estiver preparada (...)


v a z i o


...pronto, tirei o que você tinha de mais precioso (supostamente). Dei meu bote. Não diga que não avisei: eu não valho nada e se você não tomar cuidado eu acabo arruinando... tudo."



Qualquer semelhança com alguma coisa é mera coincidência. rs.





Próximo tema: Matrimônio

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Waiting for you - Kenny G

Não sei como foi o ultimo vestibular da PUC. hahaha.

Hoje eu pretendia dormir cedo, porque amanhã quero pular carnaval, tomar cerveja, curtir um show ao vivo de noite, e fazer isso tudo desde cedo ja que eu ultimamente só acordo 4 da tarde. Mas no último minuto antes de dormir resolvi passar para ver se o "línguas presas" tinha sido atualizado. Li os textos que foram escritos e o TEMA me preencheu os olhos. Porque será que um tema como ciumes tenha preenchido os olhos, e me feito ter uma vontade de escrever sobre tal sem hesitar? Mesmo querendo ir dormir mais cedo (já são 3:35). Essa é uma pergunta que eu nunca vou conseguir responder eu acho.



"
A trilha sonora embalada na hora da minha escrita está sendo: Waiting for you - Kenny G.
O céu está bonito e tem uma estrela no céu para cada luz acesa na terra.
Aqui está: acabei de escrever duas frases que se completam.
Um jazz se torna inteiramente jazz quanto tocado a noite a luz do luar
O saxofone chora baixinho ao ver a lua de véu sozinha iluminando sem ser notada
A lua chora com a serenata do piano sem notar que está sendo homenageada sem querer.
Que bobagem, olha eu aqui no meio da madrugada inventado um caso de amor entre um instrumento musical e um astro celeste.
Talvez seja porque à essa altura o que me resta seja isso
Talvez porque eu ouvindo essa música me sinta como o instrumento: chorando saudades.
Talvez porque não me resta mais alternativa se não reinventar uma maneira de estar junto da pessoa que eu mesmo de uma certa maneira levei lá, para onde olho agora.
Não tive culpa nenhuma. Mesmo. Mas é daqueles acidentes que só aconteceram porque você iniciou, sabe?
Agora eu estou olhando para o céu porque os desenhos animados, as histórias de contos de fadas, os meus pais e os professores do maternal sempre me diziam que quando se morre vira estrela.
A luz do meu quarto está acesa.
E tem estado nos últimos tempos.
"O céu está bonito e tem uma estrela no céu para cada luz acesa na terra."
A dele está olhando por mim.
Deixo acesa para sentir que está.

O ciúmes não é o pior sentimento que alguém pode ter: é a tristeza após a desgraça provocada por ele.

As estrelas são lindas. O céu a noite é lindo. A minha visão dele é mais bonita ainda.
Olho para ele todos os dias a noite. Ele gostava da noite.
Acho que todos deveriam olhar para o céu a noite.
Só rezo que nunca com o mesmo propósito que o meu.
"

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Relacionamentos: questão de escolha.


Quando eu li o tema pensei que nunca saberia escrever sobre isso, porque embora tenha vivido a situação, não foi exatamente um relacionamento sério. Depois de muito procurar na minha mente, cheguei à conclusão de que experiência alheia pode muito bem ser válida, né?

Uma amiga minha começou a namorar no primeiro ano do ensino médio. Começou a namorar depois de uma relação levemente conturbada com um menino mais novo, no meio de uma das traições desse antigo relacionamento é que ela conheceu o atual ex namorado. Ele era do terceiro ano e tinha todo aquele charme de vestibulando, que, pra gente, na época, contava muitos pontos. Ela logo se encantou. Ele mandava flores, a tratava como uma princesa. Eu nunca gostei dele, pra falar a verdade... não sei exatamente o porque, mas eu sei que eu tenho muito “feeling” com as pessoas. É raro o santo não bater, mas quando não bate não tem jeito.

Não posso dizer que foi um relacionamento que deu errado, pelo contrário. Talvez pelo fato de ele ser muito infantil. Acabou há pouco. Ela acabou com ele. Não sei o que passou na cabeça dela, mas provavelmente o fato de estarmos saindo do ano de vestibular e entrando no mundo novo da faculdade a tenha feito pensar que entrar livre pra viver o que as surpresas lhe reservam seria a melhor opção. Compartilho da opinião dela, mas ele não abriu mão dela pelas novidades quando teve a oportunidade de fazê-lo e ela fez isso. Vai da escolha de cada um, me corrijam caso eu esteja errada. O fato é: eles viveram as mesmas coisas, mas em tempos diferentes. Talvez isso tenha prejudicado o relacionamento. Não dá pra julgar as razões de cada um. Ele fez as suas escolhas ciente das conseqüências. Ela fez as dela. E o que eu posso dizer é que eles foram muito, mas muito felizes enquanto durou.

Próximo tema: Ciúmes – uma faca de dois gumes?

Oh, esse caiu no último vestibular da PUC, hein povo...

"Modanças"



Arrumando a mala para minha viagem, comecei a experimentar algumas roupas a fim de selecionar quais delas levaria. No meio de blusas, calças e vestidos, descobri uma quantidade relevante de peças velhas das quais nem me lembrava direito e decidi ver como ficariam em mim. Surpresa me senti quando algumas das roupas serviram melhor no dia presente do que na época em que as comprei, e a satisfação veio logo após: eu não havia engordado tanto. O peso viera com o tempo, claro, mas nada que me poupasse de entrar em minhas roupas antigas. Feliz e contente, tornei a separar os ítens que poria em minha mala e, enquanto analizava quantos sapatos conseguiria encaixar ali dentro, um pensamento me veio à cabeça: por quê?

Quero dizer, por que o fato de não ter engordado me agradava tanto? Caber em determinadas peças de roupa havia se tornado mais importante do que minha própria viagem em si. Eu estava absorvendo os padrões que a indústria da moda criara e julgava serem os ideais. Olhei então para minha mala e tudo o que vi foram ítens de catálogos das mais variadas marcas. Em um estalo súbito, percebi que se dissesse que todos haviam sido adquiridos em uma mesma loja, ninguém ousaria questionar, dada a padronização dos modelos que ali estavam. Lembrei do orgulho por mim sentido quando comentara com uma amiga que meu vestido havia sido trazido de Milão por minha tia. Penso agora por que raios isso era tão importante! Era uma bela peça, mas muito semelhante a uma adquirida no próprio Rio de Janeiro. Alguns extensos quilômetros de diferença não impediram que a confecção das roupas fosse similar. E eu ali, achando que um vestido vindo do exterior valorizaria mais a minha beleza do que um de minha própria cidade, quando, na verdade, nenhum dos dois me deixava mais bela do que quando eu sorria por motivos banais. Percebi que a vontade de pertencer estava fazendo com que a moda me impusesse os padrões que me indicavam a melhor maneira de me fazer bonita. Logo eu, que tanto criticara tal homogeinização e sempre fora a favor da valorização das diferenças.

Decidi então me desfazer de determinadas peças. Não que eu tenha saído doando todas minhas roupas e decidido me tornar a Eva do século XXI, mas levei algumas ao brechó e fiz belíssimas trocas. Descobri que não existe lugar melhor para diversificar um guarda roupa sem gastar muito dinheiro e adquiri peças vintage que deram um toque especial a ele. Não deixei de comprar saias de cintura alta ou óculos joaninha e acredito que serei conquistada por modinhas seguintes, mas adorei a experiência brecholística e a diversificação que isso trouxe ao meu estilo. Por isso, aconselho aos seguidores da Vogue que se abram à novidades não tão novas assim e, com isso, libertem-se da hipnose.




Próximo Tema: "Grande diferença de idade: prejudicial ou benéfica para a evolução de um relacionamento?"