Agora tudo quase volta ao normal. Não têm mais telegramas (nunca existiram). As gotas da chuva caem com uma dúvida, mais do que a certeza de antes. O mate virou suco de maracujá. Com pouco açúcar (porque açúcar - vc sabe, meu bem - faz mal) e muito glútem, não sou alérgico a coisas inventadas como vacinas anti-perfeição.
No meu sal coloquei água. Me recupero da desidratação. Da paixão das rosas e urtigas. Gosto deste chá. Deste veneno tenho sede. Mas agora li o 'modo de usar'. A propaganda que estava na prateleira tinha aste(risco). Não li. A engoli com sede. Nas minhas veias já corriam o outro vermelho. E como correm. Na ponta dos meus pés, impulsionou. Na ponta das minhas mãos, cortejou. Na ponta do meu coração, eletrificou.
Veneno doido, risonho e afastado. Te faz calado e te deixa desnorteado. Liguei para a ambulância e do outro lado da linha estava: eu próprio. Efeitos colaterais a parte, ria e não olhava para o chão. Meus atos se vingaram de forma abrúpta, caí no bueiro da rua. Vi ratos e baratas impactantes. Conheci o sub-mundo do qual fazemos parte de vez em quando.
No escuro e só. Metabolismo inconsciente e uma sinestesia de obnubilação. Começo a esfregar os olhos do tombo, ser puxado de volta ao âmago da rua. Não era dia, nem era noite. Era um fim de tarde.
A combinação do fim e da tarde, antes ensolarada. Agora o sol não brilhava mais, mas iluminava. A lua não iluminava ainda, mas brilhava. Tem vezes que só ao tomar o próprio veneno, te faz reparar a bula do doce veneno que estava na prateleira.
Beba com moderação, mas beba. Nunca se sabe quando poderá beber novamente o veneno em que um dia fez do bueiro da rua virar uma aprendizagem sua.
No meu sal coloquei água. Me recupero da desidratação. Da paixão das rosas e urtigas. Gosto deste chá. Deste veneno tenho sede. Mas agora li o 'modo de usar'. A propaganda que estava na prateleira tinha aste(risco). Não li. A engoli com sede. Nas minhas veias já corriam o outro vermelho. E como correm. Na ponta dos meus pés, impulsionou. Na ponta das minhas mãos, cortejou. Na ponta do meu coração, eletrificou.
Veneno doido, risonho e afastado. Te faz calado e te deixa desnorteado. Liguei para a ambulância e do outro lado da linha estava: eu próprio. Efeitos colaterais a parte, ria e não olhava para o chão. Meus atos se vingaram de forma abrúpta, caí no bueiro da rua. Vi ratos e baratas impactantes. Conheci o sub-mundo do qual fazemos parte de vez em quando.
No escuro e só. Metabolismo inconsciente e uma sinestesia de obnubilação. Começo a esfregar os olhos do tombo, ser puxado de volta ao âmago da rua. Não era dia, nem era noite. Era um fim de tarde.
A combinação do fim e da tarde, antes ensolarada. Agora o sol não brilhava mais, mas iluminava. A lua não iluminava ainda, mas brilhava. Tem vezes que só ao tomar o próprio veneno, te faz reparar a bula do doce veneno que estava na prateleira.
Beba com moderação, mas beba. Nunca se sabe quando poderá beber novamente o veneno em que um dia fez do bueiro da rua virar uma aprendizagem sua.
Tim Tim! (agora siga a bula, mané!)
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Um comentário:
Quase uma onda de doce.. hahaha
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