segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vela da madrugada

Eu vou direto ao ponto porque o prazer é uma fruta que se come madura; é a adrenalina que se converte em combustível; é a vontade de não parar. Já lhe perguntaram se existe algo que poderia nunca acabar? O prazer é findável, todos sabemos. Mas pode se tornar infinito em sua breve finitude.

Todos almejam. Poucos conseguem. Ah! Imaginem só o prazer em cápsulas. Para mim mera banalização de algo tão rico. Ou então, prazer injetável. Compraríamos ali no buteco do seu Manoel, esconderíamos em buestras calcinhas e calções e partiríamos rumo à felicidade. Vivenciaríamos um apocalipse, ao menos, prazeroso.

E a sensação? Aquela pontinha de arrepio inicial. Uma onda crescente de estímulos involuntários e paralíticos. Um não pensar consciente. Um vulcão em erupção.... Eureka!!!!

O prazer é a mulher capaz de fazer desperta-se em chamas. É o homem sendo um verdadeiro homem. São as coisas prosaicas que se tornam vida. É a vida em seus mais que cinco sentidos.

Simples.
Assim.


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