sábado, 26 de junho de 2010

Do Re Mi Fa Sol, muito sol

Eu arrebentava elásticos quando mais novo e prendia uma extremidade e deixava outra presa à minha mão para que eu pudesse esticar mais ou menos para dar petelecadas de sons agudos e graves sem muito compromisso. Nesta mesma época, panelas e colheres de pau eram a bateria dos meus sonhos momentâneos. Eu era a bateria da Viradouro, era o baterista do George Michael e dos Guns N Roses. A rádio que eu ouvia ainda na vitrola do meu antigo apartamento estava riscada com grafite as melhores estações, quando já vi, estava ouvindo programas de música dance/eletrônica com 6 anos, sabendo o nome dos melhores Djs do Rio e do mundo.

Quando tinha 5 anos, imitava Michael Jackson de costas para minha família. Uma forma de fazer a vergonha ir embora e me fazer sentir o rei do pop por 4 gloriosos minutos. Me destacava desde novinho nas festinhas por me deixar levar pela vibração da música. Nas festas matinês que frequentava perguntavam constantemente se eu fazia parte de alguma aula de dança, como hip-hop ou dança de rua. Enquanto as pessoas revelavam suas vergonhas eu quebrava este mito ressonando a música com meu corpo.

Virei Dj aos 14 anos com ajuda de um amigo, tudo era tão novo e aprendi que não tocava pra mim. Eu tocava para as mulheres. Tocando para o coração e corpo das mulheres, elas apareciam e como consequência, eles iam atrás. Resultado? Festa completa! E até parece que muita gente não sabe que a música foi feita para 'elas'. Por causa delas que incontáveis músicas se tornaram verdadeiros mitos, clássicos e hits dos hits. Falo de música clássica até o funk do 'só love'.

No momento ouço um baita musicão, 'Jamiroquai - Cosmic Girl' do DVD Live at Montreux 2003. 'She's a cosmic girl', diz o refrão. Pelo groove e a forma que a letra é levada dá pra sentir o sex appeal intenso que é essa garota cósmica... Sem falar no groove que o jamiroquai se inspira: James Brown, o Rei do Groove e Michael Jackson (ontem, fez 1 ano de sua morte), o Rei do Pop.

Se for falar da world music, passando pela brasileira, pela argentina, pela francesa, cubana, jamaicana, africana e sobretudo todas as regionais, a música se realoca como sinônimo de atmosfera artificial. Não menos gostosa que a original, mas como um tempero pra lá de gostoso ou não. Dependendo do acompanhamento, o prato principal pode perder pra sobremesa, ou dependendo de que qualidade for feita, o restaurante é fechado.

Como tenho o monopólio deste post que escrevo, tomei a liberdade de citar minhas maiores influências musicais. Algumas. Algumas de inúmeras. Então, lá vai:

- Guns n Roses
- Michael Jackson
- George Michael
- Jamiroquai
- Madonna
- Metallica
- Chemical Brothers
- Beatles
- Fatboy Slim
- Prodigy
- Green Day
- Oasis
- Nirvana
- Foo Fighters
- Dee-Lite
- Cássia Eller
- Jota Quest
- Gotan Project
- REM
-Silverchair
- Rage Against The Machine
- Audioslave
- Cidade Negra
- Carlos Santana
- Djavan
- Moby
- Dead Fish
- Queens of The Stone Age
- Beastie Boys
- Nação Zumbi
- Mombojó
- Los Hermanos
- New Kids On The Block
- Coldplay
- The Strokes
- Planet Hemp
- Raimundos
- Paralamas do Sucesso

E por falar em Jamiroquai...



Próximo tema: Bad Trip

Um comentário:

Carolina Bastos disse...

gosteeeeeeei zambsss!!!